“Segue-me”! Em Outubro de 1978, o Cardeal Wojtyla ouviu de novo a voz do Senhor. Renova-se o diálogo com Pedro narrado no Evangelho desta celebração: “Simão, Filho de João, tu Me amas? Apascenta as minhas ovelhas!”. À pergunta do Senhor: Karol, tu amas-Me?, o Arcebispo de Cracóvia respondeu do fundo do seu coração: “Senhor, tu sabes tudo, sabes que te amo”. O amor de Cristo foi a força dominante do nosso amado Santo Padre; quem o viu rezar, quem o ouviu pregar, bem o sabe. E assim, graças a este profunda união com Cristo pôde carregar um peso, que vai além das forças meramente humanas: ser pastor do rebanho de Cristo, da sua Igreja universal.
Ele interpretou para nós o mistério pascal como mistério da divina misericórdia. Escreveu no seu último livro: o limite imposto ao mal “é definitivamente a divina misericórdia” (Memória e identidade, pág. 70). E refletindo sobre o atentado diz, “Cristo, ao sofrer por todos nós, conferiu um novo sentido ao sofrimento; introduziu aquele amor numa nova dimensão, numa nova ordem… É o sofrimento que queima e consome o mal com o fogo do amor e obtém também do pecado um florescimento de bem” (pág. 199). Animado por esta visão, o Papa sofreu e amou em comunhão com Cristo e foi por isso que a mensagem do seu sofrimento e do seu silêncio foi tão eloqüente e fecunda.
A Divina Misericórdia. O Santo Padre encontrou um reflexo mais puro da misericórdia de Deus na Mãe de Deus. Ele, que ainda em tenra idade perdeu a mãe, amou ainda mais a Mãe divina. Ouviu as palavras do Senhor crucificado como se fossem ditas precisamente a ele: “Eis a tua mãe!”. E fez como o discípulo amado: acolheu-a no íntimo do seu ser, Totus tuus. E da Mãe aprendeu a conformar-se com Cristo.
Para todos nós é inesquecível como neste último domingo de Páscoa da sua vida, o Santo Padre, marcado pelo sofrimento, se mostrou mais uma vez da janela do Palácio Apostólico e pela última vez deu a bênção “Urbi et Orbi”. Podemos ter a certeza de que o nosso amado Papa agora está na janela da casa do Pai, vê-nos e abençoa-nos. Sim, abençoe-nos, Santo Padre. Nós confiamos a tua amada alma à Mãe de Deus, tua Mãe, que te guiou todos os dias e te guiará agora à glória eterna do Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
Ele interpretou para nós o mistério pascal como mistério da divina misericórdia. Escreveu no seu último livro: o limite imposto ao mal “é definitivamente a divina misericórdia” (Memória e identidade, pág. 70). E refletindo sobre o atentado diz, “Cristo, ao sofrer por todos nós, conferiu um novo sentido ao sofrimento; introduziu aquele amor numa nova dimensão, numa nova ordem… É o sofrimento que queima e consome o mal com o fogo do amor e obtém também do pecado um florescimento de bem” (pág. 199). Animado por esta visão, o Papa sofreu e amou em comunhão com Cristo e foi por isso que a mensagem do seu sofrimento e do seu silêncio foi tão eloqüente e fecunda.
A Divina Misericórdia. O Santo Padre encontrou um reflexo mais puro da misericórdia de Deus na Mãe de Deus. Ele, que ainda em tenra idade perdeu a mãe, amou ainda mais a Mãe divina. Ouviu as palavras do Senhor crucificado como se fossem ditas precisamente a ele: “Eis a tua mãe!”. E fez como o discípulo amado: acolheu-a no íntimo do seu ser, Totus tuus. E da Mãe aprendeu a conformar-se com Cristo.
Para todos nós é inesquecível como neste último domingo de Páscoa da sua vida, o Santo Padre, marcado pelo sofrimento, se mostrou mais uma vez da janela do Palácio Apostólico e pela última vez deu a bênção “Urbi et Orbi”. Podemos ter a certeza de que o nosso amado Papa agora está na janela da casa do Pai, vê-nos e abençoa-nos. Sim, abençoe-nos, Santo Padre. Nós confiamos a tua amada alma à Mãe de Deus, tua Mãe, que te guiou todos os dias e te guiará agora à glória eterna do Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.
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