O trigo e o joio
Partindo ainda da imagem da semente, Mateus apresenta uma nova parábola, na qual predominam as antíteses: o dono do campo e o inimigo; o trigo, que será guardado no celeiro, e o joio, que será queimado. Tais antíteses são bem características do dualismo semita presente nas tradições do Primeiro Testamento, tendo sua expressão máxima na eleição de um povo particular, com a promessa da terra, e na destruição dos inimigos, com a ocupação de suas terras. Estas tradições estão no fundamento do dualismo entre puros e impuros, santos e pecadores, eleitos e condenados, presente no cristianismo, dando origem a julgamentos condenatórios.
A separação entre trigo e joio pode ser entendida não como separação de pessoas santas e salvas, e pessoas pecadoras e condenadas, mas como a separação entre o Reino de Deus e a ideologia de poder e riqueza que permeia os valores deste mundo.
Deus, com sua misericórdia, deixa aberta a todos a opção pelo Reino, sem exceções.
Partindo ainda da imagem da semente, Mateus apresenta uma nova parábola, na qual predominam as antíteses: o dono do campo e o inimigo; o trigo, que será guardado no celeiro, e o joio, que será queimado. Tais antíteses são bem características do dualismo semita presente nas tradições do Primeiro Testamento, tendo sua expressão máxima na eleição de um povo particular, com a promessa da terra, e na destruição dos inimigos, com a ocupação de suas terras. Estas tradições estão no fundamento do dualismo entre puros e impuros, santos e pecadores, eleitos e condenados, presente no cristianismo, dando origem a julgamentos condenatórios.
A separação entre trigo e joio pode ser entendida não como separação de pessoas santas e salvas, e pessoas pecadoras e condenadas, mas como a separação entre o Reino de Deus e a ideologia de poder e riqueza que permeia os valores deste mundo.
Deus, com sua misericórdia, deixa aberta a todos a opção pelo Reino, sem exceções.
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