terça-feira, 31 de julho de 2012

Terço a São José


Nas contas grandes:
Meu glorioso São José, nas vossas maiores aflições e tribulações não vos valeu o anjo do Senhor? Valei-me São José!

Nas contas pequenas:
São José valei-me!

No fim:
"Jesus, Maria e José"

Conclui-se com este oferecimento:
A Vós glorioso São José, ofereço este terço em louvor e glória de Jesus e de Maria, para que seja minha luz e guia, minha prote-ção e defesa, minha fortaleza e alegria em todos os meus trabalhos e tribulações e principalmente na hora da agonia. Pelo nome de Jesus, pela glória de Maria, imploro o vosso poderoso patrocínio, para que me alcanceis a graça que tanto desejo. Falai em meu favor, advogai a minha causa no céu e na terra, alegrai a minha alma para honra e glória vossa, de Jesus e de Maria. Assim seja.

Terço da Sagrada Face

Oferecimento
Ó Sagrada Face adorável do Divino Redentor, Espelho de sofrimento, emblema santo de dor. Pelos tormentos atrozes sofridos em Vossa Cruz, aceitai as torturas, para consolar-vos, Jesus.

Sobre a Cruz
Credo.

Nas três primeiras contas pequenas:
Sagrada Face do Senhor, Inflamai-nos Vosso Amor!

Nas contas grandes:
Por tudo quanto sofrestes por nossa salvação, Ponde fim à nossa mágoa! Alívio à nossa aflição!

Nas contas pequenas:
Sagrada Face do Senhor, aliviai a nossa dor!

Depois de cada mistério:
face de Jesus, suavizai a nossa Cruz!

Consagração:

Ó meu bom Jesus, que quereis salvar o mundo de hoje com aquele infinito amor com que foi criado e redimido, incluí-me tam-bém entre aqueles que querem trabalhar pelo triunfo de Vosso Reino de amor na Terra. Recebei, para este fim, a total entrega de todo o meu ser. Disponde de mim. Quero difundir a imagem de Vossa Divina Face para que em todas as almas Vossa imagem se renove. Jesus, operai milagres de conversão. Chamai apóstolos para esta nova era, que por sua vez se encarreguem dessa nova missão. Que as ondas de Vosso Misericordioso amor se espalhem sobre o mundo inteiro e, afundando e destruindo os males, renovem a terra e façam com que os homens, ao sentir seus corações tomados de caridade, voltem a viver o Santo Evangelho à luz deste sol que é a Vossa face.


Voar

Salmo (Salmos 78) Terça-Feira, 31 de Julho de 2012

— Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos!

— Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo.

— Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados!

— Até vós chegue o gemido dos cativos: libertai com vosso braço poderoso os que foram condenados a morrer! Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, celebraremos vosso nome para sempre, de geração em geração vos louvaremos.

A presença de filhos no namoro

Será interessante cultivar a aproximação do pretendente junto ao filho do(a) namorado(a) e conquistar também sua amizade.

Já diziam as pessoas mais velhas que cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém. No processo de namoro isso também se aplica quando um dos namorados traz consigo, os filhos de um relacionamento anterior. Seja esse, fruto de um casamento frustrado, ou das sequelas de um relacionamento em que foram atropelados as etapas da convivência.

Todos nós trazemos no íntimo o desejo de nos sentir amados e especial para alguém. Em um relacionamento que se inicia a três pessoas, o compromisso de promover a felicidade do outro, se estende na mesma proporção ao filho do(a) namorado(a).

Dentro dessa nova realidade, ao contrário de outros casais, sabemos que as condições estabelecidas neste convívio serão extraordinárias; a começar com as privações ou adaptações de outros momentos de convivência vividas somente entre o casal.

Nesse processo de conhecimento do namoro é bastante comum para os casais passearem a sós; mas diante da realidade desse tipo de convívio, os enamorados assumem, algumas vezes, a companhia do futuro enteado(a).

Exemplificando, nem sempre a mãe ou parente do namorado estará disposto a tomar conta do filho para que o casal tenha seus momentos. Outra situação bastante peculiar, seria se cada um dos casais fossem pais. Além de todas as possíveis dificuldades, estaria também implícito nesse relacionamento à necessidade dos seus respectivos filhos virem a relacionar-se.

Essas são algumas questões que devem ser arranjadas, quando se visa a harmonia, dentro desse tipo de relacionamento. Obviamente que tudo poderá ser bem diferente quando esses filhos já detém sua autonomia. Todavia, para se evitar maiores problemas, um novo papel para os namorados deverá ser assumido quando comparado aos demais casais.

Para aqueles que desejam viver o compromisso mais sério de um namoro com filhos, será interessante cultivar a aproximação do pretendente junto ao filho do(a) namorado(a) e conquistar também sua amizade. Afinal, se há um propósito comum de vida conjugal, as pessoas que compõe esse relacionamento precisam primar por tal entrosamento, agora a três, ou quem sabe de mais pessoas.

Entre outras situações, há também a possibilidade de considerar os contatos entre o(a) ex do(a) atual namorado(a). Pois, embora o(a) pretendente já viva um novo estado de vida; ele/ela continuam responsáveis pela criança. E, certamente, aqueles direitos assegurados da criança como visitas ou temporadas de férias na casa dos pais acontecerão.

Uma situação mais delicada poderá emergir dentro desse tipo de convivência, se o(a) pretendente somente aceita viver os planos de casamento, desde que seja excluído a participação da criança dos projetos do casal para o futuro. Tal condição feriria não somente a pessoa responsável pelo filho como também o próprio filho. Pois, a criança iria sentir-se extirpada da vida daquele com quem até pouco tempo vivia sob a sua tutela.

Assim, da mesma maneira em que o casal busca conquistar um ao outro, será necessário também envolver o filho que integra essa realidade. De outra forma, acredito que ninguém se sentiria plenamente feliz se a pessoa com quem se relaciona não trata o filho com a mesma importância que é tratado pelo próprio genitor.

Se os namorados não manifestam interesse em ver essa experiência sob uma nova perspectiva, talvez o sentimento que se pensava existir pelo outro não seja tão forte, a ponto de superar as primeiras barreiras e novas adaptações de um relacionamento diferenciado.

Um abraço

Dado Moura
http://dadomoura.com/

MORRER DE VELHICE

Dona Isaura, professora mais do que admirada, tem 98 anos e exceto pela visão , a saúde impressiona. Esses dias, dei-lhe um beijo e lhe perguntei como ia. Puxou-me para perto e me disse ao ouvido:

-Não vou, e não é porque não quero, mas porque Deus não está querendo me levar!

Brinquei com ela, dizendo que, como somos egoístas, estamos pedindo a Deus que a conserve um pouco mais entre nós e Deus está atendendo. Ela riu aquele riso lento e cadenciado dos velhos e retrucou:

-Pois tratem de pedir outra coisa. Eu estou deslocada. Não tenho mais assunto para os de hoje e os assuntos de hoje não mexem mais comigo. Sou de outra época e meu lugar é o céu, onde já estão todos os que pensam como eu penso! Sou um velho camelo-fêmea cansada que já atravessou o deserto, já bebeu toda a água que armazenou e agora, quer mais é passar pela porta definitiva.

Não tem nenhuma dúvida. Isso aqui ela já conhece. Teve 98 anos para isso. Agora está curiosa para saber como é a eternidade. E deu a mais bonita definição de morte que já ouvi: – Morrer de velhice é atravessar a porta do futuro e matar a curiosidade de quem já viu o que tinha que ver.

Finalmente vou ver alguma coisa nova! O mundo é mais velho do que a eternidade,porque a eternidade não envelhece. Envelheci, mas não fiquei velha. Fiquei foi curiosa!



Flores murchas

Aquele casarão sempre exerceu sobre mim um fascínio muito grande. Algo me atraía àquele local, uma força misteriosa me conduzia até lá.

Através do portão de ferro, observava os velhinhos tomando banho de sol, quando se aproximou de mim uma simpática senhora. Usava um lenço na cabeça e carre-gava um pequeno balde com água. Cumprimentou-me e exaltou minha juventude. Começamos a conversar como velhas amigas e convidou-me para entrar. Falava de plantas, da vida no asilo e lembrava-se do que fazia quando tinha a minha idade.

Aproximadamente um metro e meio de altura, um pouco corcunda, a pele engelha-da, corpo delgado, braços e pernas finas, unhas sujas de terra, passo leve e arras-tado; nariz grosso, boca acanhada, a pele, sem elasticidade, formava inúmeras rugas e muitas delas conduziam à porta de acesso à mente mais brilhante que conheci. Os olhos eram carregados de lembranças e cercados de marcas do tem-po e as pálpebras pesadas, em vão, tentavam cerrá-los.

Levou-me para conhecer suas flores prediletas. Percebi que algumas já haviam murchado, perguntei por que não as arrancava e esse foi o meu pecado. Ela res-pondeu que aquelas flores eram semelhantes a ela, velhas, com a diferença que eram tratadas com carinho até secarem completamente e caírem.

Com ela aconteceu o que acontece com a maioria das flores murchas, são arran-cadas e jogadas para longe, onde não possam macular a beleza do canteiro. Co-meçou a narrar-me sua história e contou-me de quando fora arrancada de perto das flores maduras e fora atirada para longe, onde encontrou outras flores mur-chas que não enfeitavam nem perfumavam mais os ambientes, mesmo que ainda lhes restasse a cor.

Fiquei sem palavras diante de tamanho desprezo. Ao perceber que minhas lágri-mas caíam sobre algumas pétalas, acalentou-me e, mostrando um botão, falou sobre a responsabilidade que eu tinha de formar boas sementes, para que sejam flores sadias e quando murchas, sirvam de exemplo, mostrando a todos a beleza que esconde as flores murchas e o tesouro que há entre pedúnculos encurvados e pétalas engelhadas. E fez-me prometer que jamais abandonaria uma pessoa por sua velhice. Além disso, prometi também jamais abandoná-la.


Maria Cleide Andrade Ximenes


Santo do dia: 31 de julho Santo Inácio de Loyola

Iñigo Lopez de Loyola, este era o seu nome de batismo, nasceu numa família cristã, nobre e muito rica, na cidade de Azpeitia, da província basca de Guipuzcoa, na Espanha, no ano de 1491. O mais novo de treze filhos, foi educado, com todo cuidado, para tornar-se um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte, praticando esportes, principalmente os eqüestres, seus preferidos.

Em 1506, a família Lopez de Loyola estava a serviço de João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, do qual era aparentada. No ano seguinte, Iñigo tornou-se pagem e cortesão no castelo desse senhor. Lá, aprimorou sua cultura, fez-se um exímio cavaleiro e tomou gosto pelas aventuras militares. Era um homem que valorizava mais o orgulho do que a luxúria.

Dez anos depois, em 1517, optou pela carreira militar. Por isso foi prestar serviços a um outro parente, não menos importante, o duque de Najera e vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas, militares e diplomáticas.

Mas, em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido por ela na tíbia da perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ficou um longo tempo em convalescença. Nesse meio tempo, meio por acaso, trocou a leitura dos romances de infantaria e guerra, por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela graça. Incentivado por uma de suas irmãs, que cuidava dele, não voltou mais aos livros que antes adorava, passando a ler somente livros religiosos. Já curado, trocou a vida de militar por uma vida de dedicação a Deus. Foi, então, à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas.

Durante um ano, de 1522 a 1523, viveu retirado numa caverna em Manresa, como eremita e mendigo, o tempo todo em penitência, na solidão e passando as mais duras necessidades. Lá, durante esse período, preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios espirituais". E sua vida mudou tanto que do campo de batalhas passou a transitar no campo das idéias, indo estudar filosofia e teologia em Paris e Veneza.

Em Paris, em 15 de agosto de 1534, juntaram-se a ele mais seis companheiros, e fundaram a Companhia de Jesus. Entre eles estava Francisco Xavier, que se tornou um dos maiores missionários da Ordem e também santo da Igreja. Mas todos só se ordenaram sacerdotes em 1537, quando concluíram os estudos, ocasião em que Iñigo tomou o nome de Inácio. Três anos depois, o papa Paulo III aprovou a nova Ordem e Inácio de Loyola foi escolhido para o cargo de superior-geral.

Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo, para fixarem o cristianismo, especialmente aos nativos pagãos das terras do novo continente. Entretanto, desde que esteve no cargo de geral da Ordem, Inácio nunca gozou de boa saúde. Muito debilitado, morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália.

A sua contribuição para a Igreja e para a humanidade foi a sua visão do catolicismo, que veio de sua incessante busca interior e que resultou em definições e obras cada vez mais atuais e presentes nos nossos dias. Foi canonizado pelo papa Gregório XV em 1622. A sua festa é celebrada, na data de sua morte, nos quatro cantos do planeta onde os jesuítas atuam. Santo Inácio de Loyola foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo papa Pio XI em 1922.

Oremos

Comentário do Evangelho do dia 31.07.2012

O sentido das parábolas.

Na sua coleção de sete parábolas, reunidas no capítulo 13 de seu evangelho, Mateus apresenta a parábola do joio semeado entre o trigo. A seguir, no texto de evangelho de hoje, ele apresenta a sua explicação, como já havia feito para a parábola das sementes lançadas em diferentes tipos de terreno (cf. Mt 13,18-23). A explicação é feita de modo alegórico, isto é, a cada imagem da parábola é dada uma interpretação.

Nesta interpretação alegórica de Mateus, a parábola tem um sentido escatológico, de julgamento no fim dos tempos com a trágica condenação dos que praticam o mal e a salvação dos justos. O dualismo discriminatório na parábola e as imagens cruéis deste julgamento são muito características de Mateus, com o que fica obscurecida a mensagem e o testemunho de amor e misericórdia de Jesus.

Contudo, na parábola podemos encontrar um sentido atual, na medida em que remove as pretensões de se julgar e condenar alguém.


José Raimundo Oliva

Evangelho do dia 31/07/2012

Jesus explica a parábola do joio
Leitura Orante
Mt 13,36-43


Então Jesus deixou a multidão e voltou para casa. Os discípulos chegaram perto dele e perguntaram:
- Conte para nós o que quer dizer a parábola do joio.
Jesus respondeu: - Quem semeia as sementes boas é o Filho do Homem. O terreno é o mundo. As sementes boas são as pessoas que pertencem ao Reino; e o joio, as que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeia o joio é o próprio Diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os que fazem a colheita são os anjos. Assim como o joio é ajuntado e jogado no fogo, assim também será no fim dos tempos. O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal. Depois os anjos jogarão essas pessoas na fornalha de fogo, onde vão chorar e ranger os dentes de desespero. Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.


Leitura orante
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando, com todos os internautas:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua Palavra,
tua oração,à tua ação em mim
para que eu possa conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 13,36-43

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
A vida é uma tensão contínua. E por que o joio, essa erva perturbadora não é removida logo? Não porque não está sugando o solo, e desafiando o trigo por nutrimento. Não porque não seja facilmente identificável, mas porque qualquer esforço para arrancar as ervas, crescidas, enraizadas e misturadas com o trigo, arranca também o trigo. É melhor esperar "até a colheita". O final desta tensão será conforme as opções de cada um em ser trigo ou joio.

Faço parte do campo de Deus. Onde reconheço no mundo de hoje, o trigo e a cizânia?
Quais cizânias e quais trigos convivem comigo?
Os bispos na V Conferência, afirmaram: "A nova escala mundial do fenômeno humano traz conseqüências em todos os campos de atividade da vida social, impactando a cultura, a economia, a política, as ciências, a educação, o esporte, as artes e também, naturalmente, a religião.

Interessa-nos, como pastores da Igreja, saber como este fenômeno afeta a vida de nossos povos e o sentido religioso e ético de nossos irmãos que buscam infatigavelmente o rosto de Deus, e que, no entanto, devem fazê-lo, agora desafiados por novas linguagens do domínio técnico, que nem sempre revelam, mas que também ocultam o sentido divino da vida humana redimida em Cristo. Sem uma clara percepção do mistério do Deus, torna-se opaco também o desígnio amoroso e paternal de uma vida digna para todos os seres humanos." (DAp 35).


3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com o bem-aventurado Tiago Alberione:
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para identificar e cultivar o trigo na minha vida e na dos demais.Também para detectar o joio, o mal, o que me afasta de Deus.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Amor

Meus pais precisam saber do meu namoro?

É natural do nosso ser partilhar as coisas que nos acontecem, por que não dividir tal sentimento com aqueles que nos ama de maneira incondicional?

Chega um momento em que nossos filhos começam a trilhar seus próprios caminhos. Ainda que tenham 20, 30 ou 40 anos, serão eternamente crianças para os pais. Embora, já possam fazer suas próprias escolhas, continuam sendo motivo de zelo e preocupações.

Certamente, muitos questionamentos habitarão os pensamentos dos genitores quando perceberem que seus “pequenos” estão envolvidos em experiências sentimentais.

Os comportamentos vividos nos dias atuais são bem diferentes dos de 30 ou 40 anos atrás. Atualmente, outro tipo de relacionamento ganhou um espaço intermediário entre a amizade e o namoro. Para os mais velhos era conhecido como “amizade colorida”, para os nossos adolescentes seria o “ficar”. Renovou-se a denominação, mas, continua a atitude caracterizada pela falta de compromisso na vivência de um ‘pseudo namoro’.

Algumas pessoas, quando se veem sozinhas ou talvez experimentando certo tipo de carência afetiva, se permitem se envolver com a superficialidade de um relacionamento sem vínculos, um “namoro instantâneo”, “sazonal” ou em outros casos um namoro que não consegue aprofundar suas raízes. A ausência do vínculo, talvez, a falta de responsabilidade e a valorização dos sentimentos, por parte dos “namorados” ou “ficantes”, certamente, preocuparão aqueles que têm a experiência de vislumbrar o que os mais novos não conseguem enxergar, podendo ser para estes a ajuda perfeita para o melhor discernimento.

É natural do nosso ser partilhar as coisas que nos acontecem – sejam elas boas ou más – com aqueles que amamos. Se o que se vive no coração traz alegria ou apreensão, por que não dividir tal sentimento com os pais? Infelizmente, algumas pessoas não cresceram experimentando a vantagem de dividir com os pais suas dúvidas e crises; e outros, que já as viveram, podem estar se afastando de tal riqueza…

Aos pais, longe de uma formalidade ou um hábito mantido por gerações, a vantagem desse diálogo com os filhos está em beneficiar, com o apoio e direcionamento incondicional. Estes [os filhos] não terão a confiança diminuída, tampouco, suas vidas serão controladas com “mão de ferro” simplesmente pelo fato de os pais tomarem conhecimento daquilo que os afligem.

Os pais, na sua sabedoria, perceberão a necessidade de acolher dos filhos “o sagrado” apresentado na conversa como um segredo de confissão. Entretanto, se o segredo do filho, exposto na conversa, for revelado comprometerá a credibilidade e a confiança depositada naquele que poderia ser a ajuda adequada para a solução das coisas que inquietavam o coração.

Assim, para o filho faz-se necessário a coragem de experimentar a graça da partilha de seus sentimentos. E para o pai, por sua vez, o compromisso de honrar o segredo do filho e orientá-lo para bem viver suas experiencias.

Que Deus abençoe pais e filhos

Um abraço

Dado Moura
http://dadomoura.com/

Escrevendo para o mundo ler

Todo mundo já escreveu alguma coisa para alguém, mesmo não gostando.

De poeta e louco, todo mundo tem um pouco.
Talvez, este trocadilho também pudesse ser usado para os escritores, pois há pessoas que, mesmo não gostando de escrever, já ousaram fazê-lo através de algumas linhas adocicadas de ternura em longas cartas para a namorada – tempo em que não havia e-mails ou messengers. Outros continuam escrevendo e, pouco a pouco, com maior capacidade, vão apresentando suas ideias de maneira clara e objetiva. Vale lembrar que as mensagens instantâneas, sempre breves, limitaram a capacidade de as pessoas se expressarem através das palavras.

Todo mundo já escreveu alguma coisa para alguém, mesmo não gostando. É interessante lembrar que, quando escrevíamos nossas cartas apaixonadas para a namorada, sabíamos que somente ela iria ler aquelas “mal traçadas linhas…” e, se acontecesse de haver alguma dúvida no entendimento do conteúdo, certamente, ela nos telefonaria para obter maiores esclarecimentos.

Atualmente, com a popularização da internet e a facilidade de acesso as mídias sociais, a cada dia, novos “blogueiros” surgem na rede mundial de computadores. Eles escrevem desde suas tarefas cotidianas até assuntos mais relevantes. Muitas vezes, a falta de coesão e a clareza nos propósitos sobre aquilo que deseja dissertar, facilmente poderá confundir o entendimento da pessoa que estiver lendo o trabalho. Uma vez publicado o conteúdo, o famoso “eu queria dizer isso ao invés daquilo” não tem espaço num artigo que, em poucos segundos, é lido por centenas de milhares de pessoas.

Imaginemos o caos que seria – para quem escreve na intenção de apresentar suas idéias ao mundo – se tivesse de enviar um e-mail para cada leitor que acessasse seu artigo, explicando o que realmente pretendia dizer… Essa pessoa passaria o resto do dia reescrevendo o que já tinha escrito, mas infelizmente, de maneira não tão precisa.

Certamente, o objetivo inicial que a pessoa tinha, quando começou a escrever, foi se perdendo em longos parágrafos, idéias mal concluídas, ou em parágrafos que na verdade repetiam as mesmas coisas, mas escritas de maneira diferente entre outros deslizes gramaticais.

Desta forma, gostaria de partilhar uma dica muito legal que aprendi num post de Stephen Kanitz e que, também, tenho exercitado a fim de tornar mais claro aquilo que pretendo apresentar aos amigos leitores.
Agora, segue abaixo algumas dicas interessantes e de maneira bem resumida:

1. Tenha em mente o público-alvo para quem você pretende escrever;
2. O objetivo de um artigo é convencer alguém de uma nova idéia, não convencer alguém da sua inteligência;
3. Reescreva e releia o artigo, várias vezes, antes de publicá-lo. Você perceberá que, de repente, um parágrafo ficaria bem melhor se precedesse um outro, ou clarear um pouco mais o artigo eliminando frases, que não estabelece conexão alguma com o argumento anterior;
4. Dedique-se, ao máximo, na correção. É claro que alguns erros são cometidos, mas não exagere.

Dentro do seu próprio estilo, com algumas dicas e perseverança, nossos artigos ganharão maior clareza e cada vez mais leitores.

Um abraço e boa sorte
Dado Moura
http://dadomoura.com/

Salmo (Deuteronômio 32,18-19.20.21) Segunda-Feira, 30 de Julho de 2012

— Esqueceram o Deus que os gerou.

— Da Rocha que te deu à luz te esqueceste, do Deus que te gerou não te lembraste. Vendo isto, o Senhor os desprezou, aborrecido com seus filhos e suas filhas.

— E disse: Esconderei deles meu rosto e verei, então, o fim que eles terão, pois, tornaram-se um povo pervertido, são filhos que não têm fidelidade.

— Com deuses falsos provocaram minha ira, com ídolos vazios me irritaram; vou provocá-los por aqueles que nem povo são, através de gente louca hei de irritá-los.

SEXO BOM E SERENO

Há um sexo bom, satisfatório, que sereniza. Milhões de casais o conhecem. Ele é feliz com ela, ela é feliz com ele, os dois chegam à velhice, sabendo que foi bom. Às vezes exigiu sacrifício, muitas vezes pediu renuncia. Foi feito de desejo, libido e entrega e foi muito mais entrega do que qualquer outra coisa. Ele deu seu corpo a ela e o fazia com prazer e ela deu seu corpo a ele, e o fazia com prazer. E mesmo quando não sentia prazer, havia o amor.

Seria bom para ele e para ela, então entregaram-se. Este sexo bom santifica e sereniza, está dentro da natureza e esta dentro da fé. Mas há o outro, o excessivo, o guloso, o histérico, o sôfrego, o que nunca satisfaz, o que nunca é suficiente, o que nunca realiza, o que resolve para o momento, o que não segura, o que não aproxima, o que não encaixa.

É coisa física, é coisa de fome, é a lambida que não mata a sede nem a fome porque não foi mastigada nem digerida, é alimento não absorvido. É sexo forte na ação e raquítico no conteúdo. Lembram aquelas comidas gostosas que, porém, nunca satisfazem.
A pessoa se torna cada dia mais gulosa e mais mal alimentada. Há um sexo que embriaga, mas não alimenta; é sexo vazio, é pastel de vento, precisa de muitos atos para alguém sentir- se satisfeito, mas, uma vez satisfeito, chega a ter ânsia de vômito, posto que não era aquilo que se buscava.

Sexo do jeito errado, com a pessoa errada, na quantidade errada, em lugar errado e com motivação errada, tudo machuca. Não aceite experimentar a droga com alguém que você sabe que não ama você, e nem mesmo com a pessoa que ama, droga simplesmente não experimenta. Não aceite um sexo com uma pessoa que não ama você e a quem você não ama. Espere para ter certeza.

Droga, só na mínima quantidade recomendada pelo médico e dentro de um fármaco, sexo só na quantidade certa, suficiente dentro de um projeto de amor e de carinho. Do contrário, é cocaína da pior espécie. Para muitas pessoas o sexo é a possessão desesperada de um corpo alheio. Para milhões felizmente é a entrega de almas, expressa pela união de corpos. Este é o único sexo que tem chance de fazer alguém feliz. Reze para encontrar alguém que lhe possa dar essa chance; a do sexo sereno, tranqüilo e feliz.


Santo do dia 30 de julho Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas

Fundou o Instituto das
Filhas do Sagrado Coração
de Jesus
 
Natividade Venegas de La Torre nasceu em 8 de setembro de 1868, em Jalisco, no México. A última de doze filhos, desde a adolescência cultivou uma devoção especial à eucaristia, exercendo obras de caridade e sentindo o forte desejo de consagrar-se totalmente ao Senhor no serviço ao próximo.

Só depois da morte prematura dos seus pais pôde unir-se ao grupo de senhoras que, com a aprovação do arcebispo local, dirigiam em Guadalajara um pequeno hospital para os pobres, o Hospital do Sagrado Coração. Em 1910, ela emitiu, de forma privada, os votos de pobreza, castidade e obediência.

As companheiras escolheram-na, em seguida, como superiora e, desse modo, com o conselho de eclesiásticos autorizados, transformou a sua comunidade numa verdadeira congregação religiosa, que assumiu o nome de Instituto das Filhas do Sagrado Coração de Jesus, aprovado em 1930 pelo arcebispo de Guadalajara. Na ocasião, madre Nati, como ficou conhecida, e as companheiras fizeram os votos perpétuos; e ela trocou o seu nome para o de Maria de Jesus Sacramentado.

Exerceu o cargo de superiora-geral entre 1921 e 1954, conseguindo conservar a sua fundação nos anos difíceis da perseguição religiosa. Amou e serviu a Igreja, cuidou da formação das suas co-irmãs, entregou a vida pelos pobres e sofredores, tornou-se um modelo de irmã- enfermeira. Após deixar a direção da sua Congregação, passou os últimos anos da vida, marcados pela enfermidade, em oração e recolhimento, dando mais um testemunho de sua abnegação. Morreu com a idade de noventa e um anos, no dia 30 de julho de 1959.

O papa João Paulo II declarou-a bem-aventurada em 1992. Continuamente recordada e invocada pelo povo, que, pela sua intercessão, obteve diversos favores celestes, foi proclamada santa pelo mesmo sumo pontífice no ano 2000.

Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas, primeira mexicana canonizada, soube permanecer unida a Cristo na sua longa existência terrestre, por isso deu abundantes frutos de vida eterna, assim discursou o santo padre durante a solene cerimônia em Roma.

Santo do dia 30 de julho São Leopoldo Mandic

Leopoldo Mandic nasceu na Dalmácia, atual Croácia, em 12 de maio de 1866. Os pais, católicos fervorosos, batizaram-no com o nome de Bogdan, que significa "dado por Deus". Desde pequeno apresentou como características a constituição física débil e o caráter forte e determinado. O mais novo de uma família numerosa, completou seus estudos primários na aldeia natal.

Nessa época, a região da Dalmácia vivia um ambiente social e religioso marcado por profundas divisões entre católicos e ortodoxos. Essa situação incomodava o espírito católico do pequeno Bogdan, que decidiu dedicar sua vida à reconciliação dos cristãos Orientais com Roma.

Aos dezesseis anos, ingressou na Ordem de São Francisco de Assis, em Udine, Itália, adotando o nome de Leopoldo. Foi ordenado sacerdote em Veneza, onde concluiu todos os estudos em 1890. Sua determinação era ser um missionário no Oriente e promover a unificação dos cristãos. Viajou duas vezes para lá, mas não em missão definitiva.

Leopoldo foi destinado aos serviços pastorais nos conventos capuchinhos por causa da saúde precária. Ele era franzino, tinha apenas um metro e quarenta de altura e uma doença nos ossos. Com grande espírito de fé, submeteu-se à obediência de seus superiores. Iniciou, assim, o ministério do confessionário, que exerceu até a sua morte. No início, em diversos conventos do norte da Itália e, depois, em Pádua, onde se tornou "o gigante do confessionário".

A cidade de Pádua é famosa por ser um centro de numerosas peregrinações. É em sua basílica que repousam os restos mortais de santo Antônio. Leopoldo dedicava quase doze horas por dia ao ministério da confissão. Para os penitentes, suas palavras eram uma fonte de perdão, luz e conforto, que os mantinham na fidelidade e amor a Cristo. Sua fama correu, e todos o solicitavam como confessor.

Foi quando ele percebeu que o seu Oriente era em Pádua. E fez todo o seu apostolado ali, fechado num cubículo de madeira, durante trinta e três anos seguidos, sem tirar um só dia de férias ou de descanso. Pequenino e frágil, com artrite nas mãos e joelhos, e com câncer no esôfago, ofereceu toda a sua agonia alegremente a Deus.

Frei Leopoldo Mandic morreu no dia 30 de julho de 1942, em Pádua. O seu funeral provocou um forte apelo popular e a fama de sua santidade espalhou-se, sendo beatificado em 1976. O papa João Paulo II incluiu-o no catálogo dos santos em 1983, declarando-o herói do confessionário e "apóstolo da união dos cristãos", um modelo para os que se dedicam ao ministério da reconciliação.

Santo do dia 30 de julho São Pedro Crisólogo

Pedro Crisólogo, Pedro "das palavras de ouro", pois, é exatamente este o significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a Igreja lhe concedeu.

Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era assistido, freqüentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica.

Mais tarde, o próprio imperador romano, Valentiniano III, filho de Galla Plácida, indicou-o para ser o bispo de Ravena. Em 433, Pedro Crisólogo tornou-se o primeiro bispo ocidental a ocupar essa diocese, sendo consagrado pessoalmente pelo papa Xisto III.

Pedro Crisólogo escreveu, no total, cento e setenta e seis homilias de cunho popular, pelas quais dogmas e liturgias foram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões.

Em 448, recebeu a importante visita de um ilustre bispo do seu tempo, Germano de Auxerre, que fatidicamente adoeceu e, assistido por ele, morreu em Ravena. Também defendeu a autoridade do papa, então Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Essa heresia, vinda do Oriente, propagava-se perigosamente, mas foi resolvida nos concílios de Éfeso e Calcedônia.

Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal, numa data incerta. Alguns historiadores dizem que foi em 31 de julho de 451, mas ele é venerado pela Igreja no dia 30 de julho de 450, data mais provável do seu falecimento.

A autoria dos seus célebres sermões, ricos em doutrina, conferiu-lhe outro título, o de doutor da Igreja, concedido em 1729 pelo papa Bento XIII. São Pedro Crisólogo, ainda hoje, é considerado um modelo de contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja.

Oremos

Comentário do Evangelho do dia: 30/07/2012

O Reino de Deus é como o fermento

O Reino dos Céus é comparado como algo que, de início, pouco se percebe, mas, depois, produz efeitos evidentes. A pregação de João Batista e a de Jesus mobilizaram as multidões que vinham a eles, com uma evidência que chamava a atenção das autoridades políticas e religiosas. Contudo, continuava pouco perceptível o sentido último do Reino, muitos tendo confundido Jesus com um messias em busca do poder e da glória.

A exuberância das instituições religiosas ao longo do tempo também destoa da discrição da semente de mostarda. O país mais rico e poderoso do mundo fala em nome da civilização cristã, porém no seu culto ao dinheiro e em suas ações bélicas não se vislumbra o Reino de Deus.

Compreender o grão de mostarda da parábola significa contemplar já a árvore que abriga as aves dos céus. Significa perceber a presença do Reino nas multidões dos empobrecidos e excluídos, onde o amor, como um fermento na massa, está presente em milhões de lares humildes e sofridos.

Evangelho do dia: 30/07/2012

As parábolas do Reino
Leitura Orante
Mt 13,31-35


Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo:
- O Reino do Céu é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore, de modo que os passarinhos vêm e fazem ninhos nos seus ramos.
Jesus contou mais esta parábola para o povo:
- O Reino do Céu é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa. Jesus usava parábolas para dizer tudo isso ao povo. Ele não dizia nada a eles sem ser por meio de parábolas. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta tinha dito:
"Usarei parábolas quando falar com esse povo e explicarei coisas desconhecidas desde a criação do mundo."


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura, em companhia de todos os internautas,
agradecendo por este momento:

Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste, tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado
e ouvir a tua Palavra.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 13,31-35 - A linguagem das parábolas
Jesus usa dois símbolos simples e, ao mesmo tempo, ricos de conteúdo, nestas duas parábolas: a da semente de mostarda e a do fermento. Um homem planta a semente. Uma mulher prepara a massa com o fermento. Símbolos muito simples, do quotidiano. E assim, falando do quotidiano, fala do Reino. Simplesmente porque o Reino de Deus está no meio de nós, no nosso dia-a-dia. Basta ter sensibilidade para percebê-lo e acolhê-lo.

2. Meditação (Caminho

O que o texto diz para mim?
Percebo no meu dia-a-dia a presença do Reino de Deus?
Por exemplo: num sorriso, numa palavra, num gesto, num acontecimento?
Poderíamos até dizer que em tudo está presente o Reino de Deus, de forma simples, e, em potencial, como está na semente que vira árvore e no fermento que faz crescer a massa. Jesus veio instaurar o Reino.
Os bispos, em Aparecida, refletiram assim sobre o Reino: "O Reino de vida que Cristo veio trazer é incompatível com essas situações desumanas. Se pretendemos fechar os olhos diante dessas realidades, não somos defensores da vida do Reino e nos situamos no caminho da morte: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Aquele que não ama, permanece na morte" (1 Jo 3,14). É necessário sublinhar "a inseparável relação entre o amor a Deus e o amor ao próximo", que "convida todos a suprimir as graves desigualdades sociais e as enormes diferenças no acesso aos bens". Tanto a preocupação por desenvolver estruturas mais justas como por transmitir os valores sociais do Evangelho, situam-se neste contexto de serviço fraterno à vida digna." (DAp 358)

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo a
Oração da Paz

Senhor,
Fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Hoje, vou descobrir no meio em que vivo os sinais do Reino.

Bênção Bíblica

O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante
e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).


Ir. Patrícia Silva, fsp

domingo, 29 de julho de 2012

Som maneiro

CAIXOTES, CASINHAS E BARRACÕES

Passei pelo CEASA e vi os caixotes amontoados, um em cima do outro. Passei por três favelas e vi casinhas amontoadas, uma em cima da outra, geminadas, espremidas.

Morei em periferia, mas havia mais espaço. Fico imaginando como é morar nessas favelas onde praticamente não há ruas e onde as casas se grudam umas às outras e os espaços são exíguos. Ali quase não há silencio. Ouve-se tudo o que o vizinho fala, sabe-se mais do que se deveria saber sobre a outra família, não há privacidade.

Alguns moram lá porque querem, mas muitos, se pudessem conseguir um terreno e um espaço maior é isto que fariam. Nada contra os vizinhos, até porque há muitos bons vizinhos espremidos, oprimidos, mas solidários. Mas gostariam de mais espaço, para que a filha tivesse um quartinho só dela, o filho tivesse um lugar maior para sentar e estudar, o pai tivesse o seu pequeno espaço para as coisas que ele gosta de ter em casa e a mãe tivesse um pouquinho mais de sossego para aquela poltrona. E a poltrona ela não tem porque não cabe em lugar nenhum.

Não é e nem nunca foi fácil morar quando se é pobre. Aqueles caixotes e engradados, um em cima do outro, têm mais espaço do que algumas daquelas casas de favelas. Pelo menos alguém os colocou em ordem e as casas são construídas do jeito que vêm. Como o dinheiro não entra, não há planejamento.

Alguns deles nem se perguntam sobre onde morar. Não se imaginam saindo de lá tão cedo. Já é sorte poder ter um telhado por sobre a cabeça. O Brasil teria dinheiro, se quisesse erradicar as favelas em cinquenta anos, mas a moradia não é prioridade para muitos governos. Com uma população que envelhece rapidamente e que tem muitas enfermidades, por certo, o dinheiro terá que ir para a saúde, para as escolas e para aposentadoria e só depois para a habitação.

Resultado, vai demorar séculos até que a maioria dos brasileiros morem bem. Foi assim na Europa, é assim no mundo inteiro. Mas há que haver vontade política! Coisa que no Brasil com partidos indefinidos, governos que passam de uma ideologia para outra sem verdadeira representatividade, não parece tão próxima!

COM RELIGIÃO NÃO SE BRINCA

Para nós, crentes em Jesus, o milagre existe. Deus intervém. Mas não quando queremos, nem quando garantimos o dia, a tarde, o lugar e a hora. Aí, já é brincar com Deus. Jesus fez muitos milagres e se negou a fazê-los quando gente maldosa os queria para seus interesses. Deu-se o mesmo com os discípulos. Foram severos contra os aproveitadores da fé.

O milagre é de Deus, dado por meio de quem não se aproveita dele e para quem precisa de verdade. Não é para pregador se exibir anunciando como milagre o que não é, nem foi. Infelizmente muitos fiéis e pregadores se exibiram através dos milagres, que em geral se revelaram falsos. Jesus já prevenira contra esse tipo de gente que brinca com profecias, visões, milagres ou poderes, exibindo seus dotes de taumaturgos, videntes ou exorcistas.

Hoje com a televisão, a tentação ficou maior. Andam expulsando até o demônio da unha encravada. Há muita gente dizendo que viu o que não viu, anunciando visões de aparições que não existiram e milagres que não foram milagres. Um olhar atento mostra que anunciaram depressa demais o milagre por eles realizado, e apareceram no grupo ou na mídia como gente de poder. Depois ou se revela engano, ou embuste. A maioria nunca pediu desculpas. Mas prosseguiram enganando.

Milagre, aparição, revelação é coisa séria. Cuidado com quem diz que Deus lhe falou! Dê um tempo. Saberá se foi verdade.



Salmo (Salmos 144) Domingo, 29 de Julho de 2012

— Saciai os vossos filhos, ó Senhor!

— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,/ e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!/ Narrem a glória e o esplendor do vosso reino/ e saibam proclamar vosso poder!

— Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam/ e vós lhes dais no tempo certo o alimento;/ vós abris a vossa mão prodigamente/ e saciais todo ser vivo com fartura.

— É justo o Senhor em seus caminhos,/ é santo em toda a obra que ele faz./ Ele está perto da pessoa que o invoca,/ de todo aquele que o invoca lealmente.

Santo do dia: 29 de julho Santa Marta

As Escrituras contam que, em seus poucos momentos de descanso ou lazer, Jesus procurava a casa de amigos em Betânia, local muito agradável há apenas três quilômetros de Jerusalém. Lá moravam Marta, Lázaro e Maria, três irmãos provavelmente filhos de Simão, o leproso. Há poucas mas importantíssimas citações de Marta nas Sagradas Escrituras.

É narrado, por exemplo, o primeiro momento em que Jesus pisou em sua casa. Por isso existe a dúvida de que Simão fosse mesmo o pai deles, pois a casa é citada como se fosse de Marta, a mais velha dos irmãos. Mas ali chegando, Jesus conversava com eles e Maria estava aos pés do Senhor, ouvindo sua pregação. Marta, trabalhadora e responsável, reclamou da posição da irmã, que nada fazia, apenas ouvindo o Mestre. Jesus aproveita, então, para ensinar que os valores espirituais são mais importantes do que os materiais, apoiando Maria em sua ocupação de ouvir e aprender.

Fala-se dela também quando da ressurreição de Lázaro. É ela quem mais fala com Jesus nesse acontecimento. Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, o meu irmão não teria morrido. Mas mesmo agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Deus dará".

Trata-se de mais uma passagem importante da Bíblia, pois do evento tira-se um momento em que Jesus chora: "O pranto de Maria provoca o choro de Jesus". E o milagre de reviver Lázaro, já morto e sepultado, solicitado com tamanha simplicidade por Marta, que exemplifica a plena fé na onipotência do Senhor.

Outra passagem é a ceia de Betânia, com a presença de Lázaro ressuscitado, uma prévia da última ceia, pois ali Marta serve a mesa e Maria lava os pés de Jesus, gesto que ele imitaria em seu último encontro coletivo com os doze apóstolos.

Os primeiros a dedicarem uma festa litúrgica a santa Marta foram os frades franciscanos, em 1262, e o dia escolhido foi 29 de julho. Ela se difundiu e o povo cristão passou a celebrar santa Marta como a Padroeira dos Anfitriões, dos Hospedeiros, dos Cozinheiros, dos Nutricionistas e Dietistas.

Oremos


Pai, que a Páscoa de Jesus renove em mim a consciência de pertencer a teu povo, cuja existência deve se pautar pela caridade e pela partilha solidária.

Comentário do Evangelho 29/07/2012

Novo mandamento de Jesus, a partilha

No evangelho de João, na narrativa da última ceia de Jesus em Jerusalém, não há menção à partilha eucarística do pão. A grande ação de Jesus nesta ceia é o lavar os pés dos discípulos, como exemplo de serviço para eles. Este gesto de partilha se realiza neste momento de encontro com a grande multidão no alto da montanha e tem um caráter universalista, pois aí estavam presentes gentios da Galileia e de territórios vizinhos.

Foi no alto de uma montanha que Deus deu os dez mandamentos a Moisés. Agora é o novo mandamento de Jesus, mandamento da partilha, do amor. O personagem central é um menino (paidárion, jovem escravo), com cinco pães de cevada e dois peixes. Jesus dá graças (eukharistésas) pela partilha, e ela acontece a partir dos mais humildes. Somos convidados a viver a eucaristia como partilha concreta do pão e da vida.

Nesta narrativa é destacada, logo de início, a grande multidão de excluídos que segue Jesus e que merece sua atenção. Vemos aí, também, uma contraposição entre este encontro de Jesus com a multidão e "a Páscoa, a festa dos Judeus". Nesta Páscoa celebrava-se a morte dos egípcios, que eram oprimidos pelo faraó, e a saída do povo de Israel do Egito para a invasão e o extermínio dos povos de Canaã. Em oposição a esta celebração da violência, Jesus revela o Deus da vida e do amor. Sempre no meio da multidão, Jesus comunica a vida.

A expressão "festa dos judeus" aparece cinco vezes no evangelho de João, ao referir-se às festas religiosas celebradas em Jerusalém, nas quais Jesus se fez presente. Com esta expressão João quer indicar que Jesus não se identifica com estas festas, mas vai a Jerusalém para criticar o sistema do Templo e para fazer seu anúncio da vontade do Pai ao povo que para aí acorre. Agora, no alto da montanha, o povo participa da verdadeira festa que é o banquete do Reino, caracterizado pela partilha, pelo amor e pela fraternidade.

O evangelho de João apresenta sete sinais de Jesus, que correspondem aos milagres, nos sinóticos. São sinais da realidade maior que é a presença do Deus de amor no mundo e na história. Esta cena da partilha dos pães é o quarto sinal.

Os três evangelhos sinóticos, Marcos, Mateus e Lucas, também narram esta partilha dos pães. Suas narrativas foram colhidas da tradição das primeiras comunidades cristãs que se inspiravam na narrativa da partilha do pão feita pelo profeta Eliseu (primeira leitura).

A solução do problema da fome e das carências humanas não está na economia de mercado, no vender e no comprar em vista do lucro. É pela partilha dos bens deste mundo, do pão, da terra, da cultura, que se pode satisfazer a todos e ainda há de sobrar em abundância. É pela partilha que se chega à unidade desejada por Deus, superando-se a divisão entre ricos e pobres, formando-se um só corpo e um só Espírito, no vínculo da Paz (segunda leitura).

José Raimundo Oliva

Evangelho do dia Ano B - Dia: 29/07/2012

Jesus alimenta uma multidão
Leitura Orante
Jo 6,1-15


Depois disso, Jesus atravessou o lago da Galiléia, que também é chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia porque eles tinham visto os milagres que Jesus tinha feito, curando os doentes. Ele subiu um monte e sentou-se ali com os seus discípulos. A Páscoa, a festa principal dos judeus, estava perto. Jesus olhou em volta de si e viu que uma grande multidão estava chegando perto dele. Então disse a Filipe:
- Onde vamos comprar comida para toda esta gente?
Ele sabia muito bem o que ia fazer, mas disse isso para ver qual seria a resposta de Filipe. Filipe respondeu assim:
- Para cada pessoa poder receber um pouco de pão, nós precisaríamos gastar mais de duzentas moedas de prata.
Então um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: - Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente? Jesus disse: - Digam a todos que se sentem no chão.
Então todos se sentaram. (Havia muita grama naquele lugar.) Estavam ali quase cinco mil homens. Em seguida Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade. Quando já estavam satisfeitos, ele disse aos discípulos: - Recolham os pedaços que sobraram a fim de que não se perca nada. Eles ajuntaram os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou dos cinco pães.
Os que viram esse milagre de Jesus disseram: - De fato, este é o Profeta que devia vir ao mundo!
Jesus ficou sabendo que queriam levá-lo à força para o fazerem rei; então voltou sozinho para o monte.


Leitura Orante

Preparo-me para este momento mais importante do meu dia, invocando o Espírito Santo para mim e para todos e todas que fazem esta mesma oração, aqui na rede da internet.

Vinde, Espírito Santo, e dai-nos o dom da sabedoria, para que possamos avaliar todas
as coisas à luz do Evangelho e ler nos acontecimento da vida os projetos de amor do Pai.
Dai-nos o dom do entendimento, uma compreensão mais profunda da verdade,
a fim de anunciar a salvação com maior firmeza e convicção.
Dai-nos o dom do conselho, que ilumina a nossa vida e
orienta a nossa ação segundo vossa Divina Providência.
Dai-nos o dom da fortaleza. sustentai-nos, no meio de tantas dificuldades, com vossa coragem,
para que possamos anunciar o Evangelho.
Dai-nos o dom da Ciência, para distinguir o único necessário das coisas meramente importantes.
Dai-nos o dom da piedade, para reanimar sempre mais nossa íntima comunhão convosco.
E, finalmente, dai-nos o dom do vosso santo temor, para que, conscientes de nossas fragilidades,
reconheçamos a força de vossa graça.
Vinde, Espírito Santo, e dai-nos um novo coração. Amém.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto?
Faço a leitura lenta e atenta do texto da Palavra do dia na minha Bíblia: Jo 6,1-15
Jesus ficou sabendo que queriam levá-lo à força para o fazerem rei; então voltou sozinho para o monte.
A reflexão e os cálculos dos apóstolos são muito racionais e funcionalistas.
Jesus faz o milagre, a partir de um menino que coloca em comum tudo o que tem - cinco pães e dois peixes. Com certeza, o gesto de desprendimento do menino, que nada segurou para si, permitiu a realização do milagre! O pão foi multiplicado, todos comeram e ainda sobrou! É a lógica da gratuidade, do amor, do olhar mais para o outro do que para si mesmo, o olhar da fé.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Seguro alguma coisa que não quero partilhar, dividir? Minha lógica e do acúmulo, da centralização, do cada um por si ou e a lógica de Jesus, da partilha, da mão que se abre? É a atitude da fé?
Os bispos, em Aparecida, disseram:
"Diante da exclusão, Jesus defende os direitos dos fracos e a vida digna de todo ser humano. De seu Mestre, o discípulo tem aprendido a lutar contra toda forma de desprezo da vida e de exploração da pessoa humana. Só o Senhor é autor e dono da vida. O ser humano, sua imagem vivente, é sempre sagrado, desde a sua concepção até a sua morte natural; em todas as circunstâncias e condições de sua vida. Diante das estruturas de morte, Jesus faz presente a vida plena. "Eu vim para dar vida aos homens e para que a tenham em abundância" (Jo 10,10). Por isso, cura os enfermos, expulsa os demônios e compromete os discípulos na promoção da dignidade humana e de relacionamentos sociais fundados na justiça." (DAp 112).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Meu coração já está em sintonia com o coração de Jesus.
Vivo este momento em silêncio. Depois, concluo com a canção (que pode ser rezada):
TEM GOSTO DE DEUS

Pe. Zezinho, scj
Tem gosto de Deus
O pão que a gente parte e reparte
Tem gosto de céu
O pão que se ganhou com suor
Tem gosto de paz
O pão que o povo não desperdiçou

Tiveste pena do povo
Mandaste dar de comer
Alguém falou que era pouco
Tu nem quiseste saber
Mandaste o povo sentar
Mandaste alguém começar
Alguém te obedeceu
Foi milagre, foi milagre, o milagre aconteceu!

Tem gosto de amor
P pão que a gente come lá em casa
Tem gosto de fé
O pão que a gente come no altar
Tem gosto de luz
O pão e o vinho que dão Jesus!
Tem gosto de dor
O pão que vale mais que o salário
Tem gosto de mel
O pão que o meu trabalho ganhou
Tem gosto de fel
O grão de trigo que o país perdeu!
(CD Quando a gente encontra Deus, Paulinas COMEP)

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de fé, para os outros, para as pessoas que encontrar no dia de hoje. Minhas mãos vão estar abertas como as do menino do Evangelho.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

sábado, 28 de julho de 2012

Quando é hora de recomeçar depois do fim namoro

Tentar ser amigo do(a) ex-namorado(a) como costumamos ser, de outras pessoas, apenas tornará mais difícil a nossa recuperação.

O rompimento de um namoro pode ser, muitas vezes, bastante doloroso, pois, sempre a iniciativa do término partirá de um dos dois. Para quem decidiu romper com o relacionamento praticamente não será tão complicado. Certamente tomou essa atitude embasado em situações que lhe pareciam justificáveis. Seja por não perceber grandes afinidades com o(a) antigo(a) namorado(a) ou por não encontrar na pessoa com quem estava se relacionando qualidades que julgava necessárias para continuar mantendo o projeto de vida a dois. Aliás, o namoro nos garante essa liberdade.

No entanto, para a outra pessoa, por acreditar que o relacionamento caminhava de forma segura e satisfatória, será uma grande e desagradável surpresa aceitar o rompimento. Apesar do tempo de convivência, esse [a aceitação do término] é o primeiro passo exigido. Negar essa verdade apenas fará com que a pessoa abandonada tenha dificuldade em retomar sua vida. Juntamente com todas as emoções, como a tristeza, o ciúme e o sentimento de culpa, alguma falta de ânimo será de certo modo previsível nessa situação. Entretanto, não se pode acalentar a possibilidade de uma reconciliação instantânea, pois antes que isso aconteça, é preciso ter certeza dos motivos para voltar atrás e reatar o namoro.(conf. Quando o ex volta a rondar).

É claro que sempre há a possibilidade de uma segunda chance para o casal voltar a namorar, mas a prudência recomenda fazer uma pausa para que ambos tenham tempo suficiente para avaliar tudo o que foi vivido no relacionamento.

E quando será a hora de recomeçar um novo relacionamento? Sabemos que cada pessoa reage de maneira particular, especialmente, quando nossas atitudes envolvem sentimentos. Mas alguns pontos precisam ser observados para não levarmos para o outro relacionamento o sentimento de compensação ou carência.

Se as lembranças e as fotos com o(a) antigo(a) namorado(a) ainda causarem saudosismo será melhor esperar mais um tempo para iniciar um novo relacionamento. Nesse período, o contato com os amigos e a redescoberta de coisas e ou atividades que gerem alegria podem auxiliar na retomada eficaz da vida de solteiro(a).

Tentar ser amigo do(a) ex-namorado(a), como costumamos ser de outras pessoas, apenas tornará mais difícil a nossa recuperação. E não pensemos que será possível ir ao cinema ou praticar qualquer outra atividade com aquela pessoa com quem, semanas antes, fazíamos planos para o futuro. Além do mais, se o(a) ex estiver envolvido(a) num outro relacionamento isso poderá gerar ciúme na outra pessoa.

Um bom indicador para avaliar nossa maturidade e superação para assumir um novo relacionamento se dá quando conseguimos manter uma conversa sobre o(a) ex-namorado(a) ou até mesmo vê-lo(a) acompanhado(a) de outra pessoa sem nos causar qualquer desconforto emocional. Isso significa que o antigo relacionamento, agora, já faz parte do passado.

Enquanto ainda não temos essa segurança, podemos nos dar o direito de lamentar o namoro rompido, contudo, tal sentimento não deve perdurar por muito tempo para não desperdiçarmos a vida num relacionamento em que apenas um quer vivê-lo.

Um abraço

Dado Moura
http://dadomoura.com/

Será que estou apaixonado?

Essa descoberta nos estimula a trabalhar em nossas diferenças a fim de minimizar os conflitos e promover a harmonia em nossos namoros e vida a dois.

Sabemos que os dedos das mãos não são iguais. Tal como os dedos de nossas mãos, somos também diferentes uns dos outros. Temos personalidade própria, hábitos e costumes distintos e de repente nos vemos envolvido com uma outra pessoa, rica em peculiaridades e diferenças.

Que envolvente atração nos atinge, capaz de nos fazer apaixonados?
Mesmo sabendo que não encontraremos uma cópia perfeita de nós mesmos no sexo oposto, as aparentes diferenças parece nos completar.

Quando estamos apaixonados começamos ver o mundo de maneira diferente, parece que nada pode nos atingir; deixamos de lado nossos antigos passa-tempos, o céu fica mais azul, começamos de repente valorizar os segundos do nosso dia…
Temos a impressão que tomado pelo ciúme, estão as horas, que insistem em prolongar as distancias que separam os apaixonados diminuindo a velocidade do tempo.

Nesse novo momento de descobertas, ousamos em aceitar o desafio do compromisso de vivermos a sadia convivência. Temos consciência que o nosso namoro comporta diferenças e apesar disso, não recusamos em planejar o futuro.

Na vivência dessa experiência, vamos perceber as delicadas peculiaridades de nosso (a) namorado (a) que se destacam. São as peculiaridades de suas virtudes que vêm ao encontro às nossas necessidades e vice-versa.

Nossa alma se alegra quando sentimos completos através das virtudes que detectamos no outro. Essa descoberta nos estimula a trabalhar em nossas diferenças a fim de minimizar os conflitos e promover a harmonia em nossos namoros e vida a dois.

Vivendo a alegria do compromisso e na reciprocidade em nosso crescimento como seres humanos, estaremos favorecendo a vida em nossos relacionamentos.

Um abraço
Dado Moura
http://dadomoura.com/

Droga não é brincadeira

Um sentimento chamado paixão

Tal qual a chama momentânea de um simples fósforo, a paixão deverá ser capaz de acender o “pavio” do verdadeiro amor.

Quando se fala de paixão, freqüentemente fazemos ligação com algo relacionado ao amor ou ao sexo. De alguma maneira, esta se caracteriza por nos impulsionar a realizar nossos mais profundos desejos. Ela, nos estimula a levar um projeto de vida até o fim.

De outra maneira muito particular, sabemos que a paixão também está relacionada à dor e ao sofrimento. Na história da humanidade, é conhecida a atitude d’Aquele que, por viver um profundo amor por cada um de nós, e ultrapassando todos os limites, viveu o extremo da sua paixão, entregando-se à morte.

Impulsionados pelo desejo intenso de alcançar um objetivo e presos à mágica do sentimento da paixão, também estaremos dispostos a viver o extremo de nossas escolhas. Quando estamos apaixonados, este sentimento faz disparar o coração, nos tira a fome e nos faz suspirar ao ouvir ou pronunciar o nome da pessoa amada, que nos atrai a atenção. Sem olhar o que teríamos de deixar para trás, troca-se horas por ricos segundos na companhia de quem nos encanta.

O sentimento de se estar apaixonado, deverá ser forte o bastante para propiciar o nascimento de um relacionamento duradouro. Tal qual a chama momentânea de um simples fósforo, a paixão deverá ser capaz de acender o “pavio” do verdadeiro amor. A paixão constrói e abre o caminho para firmar o germe do amor dentro do relacionamento a dois. Contudo, embora envolvidos completamente por este sentimento, não podemos perder de foco o interesse pelas descobertas dos valores e qualidades daquele(a) que nos faz sonhar, a fim de avaliar o futuro desse relacionamento.

Como que escondidos nas facetas da paixão, parecem estar os efeitos anestésicos de um desejo, que, muitas vezes, inibe nossa razão e minimiza nossa racionalidade. Seduzidos por uma inebriante atração e impulsionados pelo sentimento fugaz da paixão, podemos desejar nos arriscar a fazer coisas que poderiam trazer a destruição de outros fortes relacionamentos ou investir nossos esforços em uma relação sem futuro e sem esperança.

Às vezes, dispostos a romper os limites, quebrar nossos próprios conceitos ou sedados pelo desejo da paixão, poderíamos enveredar por caminhos sombrios, os quais teriam como conseqüência uma relação traumática para todas as pessoas envolvidas. Não estamos isentos de – por motivos adversos e dentro de algumas dificuldades momentâneas em nossos relacionamentos –, viver ou nos deixar conduzir por um permissivo desejo, criados a partir de fantasias e ilusões, acreditando que com uma outra pessoa nossa vida poderia ser diferente. E antes mesmo que sejamos totalmente tomados por tais desejos é necessária a retomada da lucidez, a qual poderá vir através da ajuda de alguém muito próximo de nosso convívio e de confiança para acolher a nossa partilha.

Numa situação assim, acredito ser necessário uma retomada urgente de atitudes, no sentido de resgatar os valores que foram os alicerces de nossos relacionamentos e de nossas responsabilidades. O amadurecimento e a integridade de quem nos aconselha poderão nos ajudar a ver e a reafirmar a importância de estabelecer nossos relacionamentos no amor verdadeiro, e não apenas no sentimento transitório da paixão.

Deus nos abençoe. Abraços

Dado Moura

http://dadomoura.com/

Quando o namoro chega ao fim

Nenhuma relação poderá ser mantida por muito tempo apenas por uma das partes.

A novidade dos primeiros momentos de namoro traz para a vida um colorido diferente, um estímulo que nem a distância, nem as condições atmosféricas, por piores que possam parecer, poderiam fazer que os enamorados adiassem um encontro. Para os casais mais românticos, trocas de cartões apaixonados, flores e, ultimamente, os “torpedos” por meio dos celulares, continuamente “explodem”, enchendo os corações dos apaixonados com mensagens de amor.

Após algum tempo, muitas vezes, lentamente, o romantismo, que se esperava durar por toda a vida, vai perdendo o empenho e a força. O desinteresse nos compromissos é justificado por “desculpinhas”, entre outras coisas, que originalmente não faziam parte do relacionamento. Há a impressão de que a relação parece estar sendo sustentada apenas por um dos namorados. As evidências apontam para caminhos que talvez o mais apaixonado dos dois não gostaria de assumir… Seja pelo longo tempo de convivência ou seja pela insistência em acreditar que ainda poderá haver o desejo de uma mudança concreta de comportamento do outro.

A cumplicidade nos objetivos comuns é a base de todo relacionamento sadio.

Cumplicidade esta que, acredito eu, repousa na predisposição às mudanças em razão da felicidade de quem amamos. Por que alguém haveria de insistir no namoro se não existe a mesma cumplicidade e empenho por parte do outro em manter o compromisso?

Acredito que nenhuma relação poderá ser mantida por muito tempo apenas por uma das partes. Por outro lado, o término de um relacionamento, normalmente acontece somente por um dos namorados. Com isso, aquele(a) que ainda se sente apaixonado(a), como que tomado por uma cegueira, poderá buscar uma reaproximação, mesmo sabendo que estava sendo parcialmente correspondido(a) em seus anseios. Será uma situação de difícil “digestão”, a qual apenas ferirá a auto-estima de quem foi abandonado.

Assim, será necessário um tempo para recompor suas emoções e até mesmo para avaliar o que foi vivido.

Em nossas convivências pessoais, aprendemos a acolher e a assimilar situações que antes poderíamos pensar não ser capazes de administrá-las; entretanto, essas experiências nos farão mais maduros e seguros. Mesmo que esse processo possa ser doloroso, tudo será útil e nos servirá de parâmetros de avaliação sobre as qualidades e interesses desejados para um futuro relacionamento, assim como, nos ensinará a ponderar sobre o nosso próprio comportamento e expectativas dentro da convivência numa vida a dois.

Ainda que você esteja meio atordoado(a) pelo sentimento ferido devido ao rompimento, a retomada das atividades simples de entretenimento e a convivência com amigos sempre serão importantes, pois do contrário, o fechamento e o medo do mundo tendem a levá-lo(a) a situações mais delicadas e de desânimo.

O nosso crescimento pessoal se faz com experiências e nem sempre o mundo nos poupará de viver somente as mais agradáveis.

Dado Moura
http://dadomoura.com/

PEDIR EM NOME DE MARIA

Uma coisa é dizer que tudo nos vem por Maria e outra coisa dizer que muitas graças no vêm através da prece de Maria. Se eu oro por você ao Pai em nome de Jesus, ou a Jesus diretamente e você me diz que recebeu a graça, não estou errado ao dizer que, por minha intercessão junto a Jesus, você recebeu aquela graça. Senão, que sentido teria os pais orarem pelos filhos ou os padres e pastores orarem por seus fiéis? Não é intercessão? Se nós intercedemos o tempo todo uns pelos outros, porque negar que Maria faça o mesmo a quem pede sua ajuda? Seria a prece dela menor do que a dos padres e pastores?

Eu já fui de falar primeiro com Maria e só depois com seu filho. Agora, faço o que sinto vontade de fazer. Muitas vezes falo direto com Jesus. Outras, com a mãe dele. Quando falo com Maria, peço a ela que fale comigo a Jesus e interceda comigo e por mim. Se ela falar direto ao Pai, vai usar o nome do Filho dela, como eu faço quando falo com o Pai. Mas sei que a oração de Maria é incomparavelmente mais pura do que a minha. É claro que quero a ajuda dela. Se aceito a ajuda dos padres e reverendos que dizem orar por mim, porque não aceitaria a de Maria que creio estar salva e viva na outra dimensão do existir, dimensão que chamamos de céu?

Não acho que Maria se magoe, por falarmos ao seu Filho sem recorrer a ela. É tudo que ela quer! Que alemos com seu Filho! Quando nossa Igreja diz que Maria é “medianeira de graças” ( o Catecismo não tem a palavra “todas”) nossa Igreja não está dizendo que Deus Pai que age através de Jesus só atenderá nossas preces, se elas também passarem por Maria. Isso a Igreja nunca disse!

O que a Igreja diz é que, se quisermos pedir, qualquer graça, qualquer que seja o pedido, podemos pedir por Maria, porque ela pedirá conosco e levará tudo a Jesus. Não há graça que Maria não peça conosco! A Igreja sugere, inclusive, que os católicos usem o santo nome de Maria nas suas orações, mas sem esquecer que o nome que salva é o de Jesus. Não usamos os nomes de amigos e de outras pessoas quando pedimos algum favor de alguém que as conhece? Se soubermos usar o nome certo do jeito certo, porque não? Desde que saibamos que o poder e foi dado a Jesus e ele o delega a quem ele quiser (Mt 13,11), não erraremos. Jesus deu poder aos apóstolos, desde que se reunissem no seu nome ou que usassem seu nome. ( Mt 18,20, Jo 14,13)

Na Bíblia há centenas de passagens em que se usa o nome de profetas e servos de Deus durante as orações (1 Re 13,6 ). Reis pediam aos profetas que orassem por eles. Nós cristãos usamos o nome de Jesus porque não há nenhum nome maior do que este para nós. ( Fl 2,9 ) Mas não está proibido usar nomes menores. O de Maria é menor que o de Jesus, mas é bem maior do que o nosso. Estava certa aquela senhora que orava:

-“ Pai, falo com o senhor em nome de Jesus”
-“ Jesus, falo com o senhor em nome de Maria”
-“ Maria, falo com senhora pedindo que me ajude a falar com Jesus, porque de falar com ele a senhora entende mais do que eu “

Estava orando a Maria do jeito certo !

MARIA: MEDIANEIRA JUNTO A JESUS

Posso falar diretamente com Jesus sem procurar nenhum mediador. Mas posso pedir ao padre Pedro que ore comigo e por mim. E posso pedir ao pastor Jaime que faça o mesmo. Posso usar de sua intercessão enquanto eu mesmo falo com Jesus. Melhor para mim que tenho mais duas pessoas orando por mim e comigo! Se não desprezo a intercessão dos homens piedosos deste mundo porque faria pouco caso da intercessão da Mãe do Cristo que está no céu com seu Filho?

O pregador evangélico que dizia que não precisava de nenhuma outra intercessora junto a Deus, porque já tinha Jesus, o santo, estava querendo marcar um ponto contra os católicos, mas marcou contra si mesmo. No mesmo programa de rádio. minutos depois ofereceu-se para orar pelos seus fiéis. Se ele podia ser intercessor junto a Deus em nome de Jesus, porque a mãe de Jesus não pode? Ou será que ele é dos que pregam que Maria está morta e ainda não foi para o céu? Neste caso, onde ele espera ir quando morrer? Se a mãe de Jesus ainda está esperando e, por isso, não pode orar, onde estão todos os fiéis da sua Igreja? Os vivos têm mais poder do que os que morreram em Jesus? Os fiéis da Terra têm mais poder do que os fiéis do céu? Não há ninguém no céu? E onde estão todos os piedosos cristãos que morreram nestes 20 séculos? Onde está o ladrão a quem Jesus disse que naquele mesmo dia estaria no paraíso? Céu é uma coisa e paraíso é outra?

Uma questão suscita outra quando afirmamos que só nós podemos orar pelos outros e que os que morreram em Jesus não podem. Ficamos com um trecho da Bíblia que dá a entender que os mortos não podem fazer nada pelos vivos e ignoramos os outros que dizem que é bom orar e fazer oferendas em favor dos mortos? Ignoramos passagens que mostram que Moisés e Elias estavam vivos em Deus e oravam com Jesus? Então, se a Bíblia merece crédito no que afirma, e eles apostam nisso, existe gente viva e orando no céu. É lá que Maria está. Se Moisés e Elias estão no céu e oram, então Maria a mãe do Cristo também está e ora. Não parece natural e lógico que Jesus tenha levado sua mãe para o céu?

A catequese sobre Maria é bem clara na Igreja. O único mediador junto ao Pai é Jesus. Mas Maria também intercede, só que age como alguém que depende. Ela faz o que qualquer cristão pode fazer, só que faz melhor: intercede por nós a Jesus, ou ao Pai em nome de Jesus. Foi o que Jesus mandou seus discípulos fazerem no Pai Nosso (Mt 6,9 ) e em (Jo 14, 13-15 ) Mas deixou claro que quem usasse seu nome de maneira errada teria que responder pelo desrespeito ( Mt 7,22)

A fé em Jesus, se for pura e sincera, purifica o nosso trato com Maria. A fé em Maria, se for pura, acaba levando a Jesus, de tal maneira que nosso viver passa a ser Ele. ( Gl 2,20 ) Se no céu se batesse palmas é isso o que ela faria ao cristão que a saúda respeitosamente, mas vai falar horas e horas com seu filho. Que mãe não gostaria disso?

Quando alguém diz que Jesus é o único mediador junto ao Pai está dizendo que ele é a única autoridade para isso. Mas não está negando aos seus discípulos o direito de serem mediadores com Jesus. Senão, por que é que ele iria ensinar, no Pai Nosso, que devemos nos dirigir diretamente ao Pai e que deveríamos usar seu nome e orar uns pelos outros?

Se Jesus manda interceder é porque podemos também nós ser intercessores. Então, também somos mediadores com ele. É claro que não tão plenos como Ele, mas sempre depois dele e por causa dele, da mesma forma que somos filhos por causa dele. Se podemos nos proclamar filhos de Deus por causa de Jesus, o Filho, podemos ser intercessores uns pelos outros por causa de Jesus o intercessor. Não é isso que fazem as igrejas cristãs quando incentivam que oremos e intercedamos uns pelos outros em nome do intercessor maior que é Jesus?

Quando os católicos chamam Maria de intercessora estão seguindo a mesma lógica . Continuo perguntando… Se padre e pastor podem, porque Maria não poderia interceder? Se nas missas e cultos intercedemos a Jesus pelos nossos doentes e pedimos a ele que nos conceda o que pedimos, por que não pedir a outros discípulos já no céu, que orem junto? E por que excluir Maria? Perguntas de um coração católico!