Matriz de São Vicente Férrer - Formiga/MG |
Este blog não tem o objetivo de ser mais um site católico, e sim ser um blog onde podemos compartilhar nossas idéias, orações e testemunhar a ação de Deus em nossas vidas.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
O heroico exemplo de São João Batista
Hoje, dia 29 de agosto, a tradição cristã recorda o martírio de São João Batista, “o maior entre os nascidos de mulher”, segundo o elogio do próprio Messias. Ele prestou a Deus o testemunho supremo do sangue, imolando a sua existência pela verdade e a justiça. Com efeito, foi decapitado por ordem de Herodes, a quem tinha ousado dizer que não era lícito casar com a mulher do seu irmão, como acabamos de ler no Evangelho de hoje.
Falando da morte de João Batista, o Papa João Paulo II diz, na Carta Encíclica “Veritatis Splendor” (cf. n. 91), que o martírio constitui um sinal preclaro da santidade da Igreja. Efetivamente, ele “representa o ponto mais alto do testemunho a favor da verdade moral”. Se são relativamente poucas as pessoas chamadas ao sacrifício supremo, há, porém, um testemunho coerente que todos os cristãos devem estar prontos a dar em cada dia, mesmo à custa de sofrimentos e de graves sacrifícios.
Assim você, meu irmão, não pode nem deve fugir. Desde o início do Cristianismo, percebemos três elementos quase sempre unidos: testemunho, profecia e doação da própria vida. É verdadeiramente necessário um compromisso com estas três vias – por vezes heroicas - para não ceder até mesmo na vida cotidiana: em casa com o marido, com os filhos, colegas do trabalho, com os familiares de perto ou de longe. É necessário saber que as dificuldades nos levam ao compromisso de viver, na totalidade, o Evangelho.
O heroico exemplo de São João Batista nos deve fazer pensar nos mártires da fé que, ao longo dos séculos, seguiram corajosamente as suas pegadas. De modo especial, voltemos à mente os numerosos cristãos que, no mundo inteiro, foram vítimas do ódio e da perseguição religiosa. Mesmo hoje, n’algumas partes do mundo, os fiéis continuam a serem submetidos a duras provações em virtude da sua adesão a Cristo e à Sua Igreja.
Os impérios opressores que existiram na história continuaram deixando seus mártires. Seus projetos elitistas e imperialistas fizeram com que seus chefes continuassem a se embriagar com o sangue dos mártires.
Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, é uma graça de Deus. Mas dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo. Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo. Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo. O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente.
Foi isso que fez São João Batista em meio à crueldade que ameaçava a fidelidade conjugal: lutou e sendo testemunha – e testemunho fiel – derramou o seu sangue, pagando com a própria vida.
Ontem como hoje, o banquete dos criminosos continua sendo regado a sangue, como foi o de Herodes, como nós ouvimos no Evangelho de hoje. Por isso, lembrar a morte de João Batista é não deixar morrer sua história, é recordar o seu testemunho, sua profecia e sua coragem. É lembrar que, se preciso for, todos devemos estar dispostos a “lavar as nossas vestes e as branquear no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).
Padre Bantu Mendonça
Falando da morte de João Batista, o Papa João Paulo II diz, na Carta Encíclica “Veritatis Splendor” (cf. n. 91), que o martírio constitui um sinal preclaro da santidade da Igreja. Efetivamente, ele “representa o ponto mais alto do testemunho a favor da verdade moral”. Se são relativamente poucas as pessoas chamadas ao sacrifício supremo, há, porém, um testemunho coerente que todos os cristãos devem estar prontos a dar em cada dia, mesmo à custa de sofrimentos e de graves sacrifícios.
Assim você, meu irmão, não pode nem deve fugir. Desde o início do Cristianismo, percebemos três elementos quase sempre unidos: testemunho, profecia e doação da própria vida. É verdadeiramente necessário um compromisso com estas três vias – por vezes heroicas - para não ceder até mesmo na vida cotidiana: em casa com o marido, com os filhos, colegas do trabalho, com os familiares de perto ou de longe. É necessário saber que as dificuldades nos levam ao compromisso de viver, na totalidade, o Evangelho.
O heroico exemplo de São João Batista nos deve fazer pensar nos mártires da fé que, ao longo dos séculos, seguiram corajosamente as suas pegadas. De modo especial, voltemos à mente os numerosos cristãos que, no mundo inteiro, foram vítimas do ódio e da perseguição religiosa. Mesmo hoje, n’algumas partes do mundo, os fiéis continuam a serem submetidos a duras provações em virtude da sua adesão a Cristo e à Sua Igreja.
Os impérios opressores que existiram na história continuaram deixando seus mártires. Seus projetos elitistas e imperialistas fizeram com que seus chefes continuassem a se embriagar com o sangue dos mártires.
Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, é uma graça de Deus. Mas dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo. Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo. Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo. O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente.
Foi isso que fez São João Batista em meio à crueldade que ameaçava a fidelidade conjugal: lutou e sendo testemunha – e testemunho fiel – derramou o seu sangue, pagando com a própria vida.
Ontem como hoje, o banquete dos criminosos continua sendo regado a sangue, como foi o de Herodes, como nós ouvimos no Evangelho de hoje. Por isso, lembrar a morte de João Batista é não deixar morrer sua história, é recordar o seu testemunho, sua profecia e sua coragem. É lembrar que, se preciso for, todos devemos estar dispostos a “lavar as nossas vestes e as branquear no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).
Padre Bantu Mendonça
Amar para além do agora
Os que se amam querem-se para além do corpo: são cúmplices de alma. Ele descobre nela o mistério e a importância de ser mulher, porque ela ou é, ou será mãe dos seus filhos. Ela descobre nele o mistério e a importância de ser homem, porque ele será ou é o pai dos seus filhos.
O que os move não é apenas o prazer do sexo: é o prazer da pertença, da presença e da continuidade. Também há libido e desejo carnal, mas há um algo mais que transcende ao corpo, à libido e ao desejo.
Para eles as palavras eu te amo, eu te quero, tem outra dimensão. Ela pode contar com ele para o que der e vier, ele conta com ela, sempre, para o que der e vier. Nem um, nem outro acham palavras para descrever o que realmente sentem um pelo outro, mas um sabe o que o outro sente.
Toda essa gama se sentimentos duradouros que incluem confiança, esperança, perdão, admiração, desejo, eles condensam numa palavra: "amor". Assim se tratam. E quando são religiosos, atribuem a Deus a graça de um haver encontrado o outro. Num mundo de bilhões de pessoas, de repente os dois se acharam e de tal maneira se encaixaram que há séculos pareciam ter sido feitos um para o outro.
Era alguém como ele que ela buscava, alguém como ela que ele buscava. Um dia, em algum lugar, em determinada circunstância, os dois olhares se cruzaram. Não se imaginam separados nunca mais, nem mesmo na eternidade.
É por isso que amar é diferente. Isto que se vê nas capas de revistas de bancas, nos vídeos pornográficos, nos programas ousados de televisão, em novelas, nas praias e nas ruas é desejo oculto ou expresso de acasalamento momentâneo. Amar é outra coisa. Casais que se amam sabem a diferença. Os que descobrem que não se amavam e pessoas que jamais amaram, terão um pouco mais de dificuldade para entender esta relação.
Por isso, é preciso ouvir os que amam. São donos de si mesmos, mas sabem que já não se pertencem. Amam-se porque um descobriu parte do mistério do outro! O que falta eles pretendem descobrir durante um longo casamento. O amor quando é amor, trabalha com o mistério do tempo...
www.padrezezinhoscj.com
Comentários para: online@paulinas.com.br
O que os move não é apenas o prazer do sexo: é o prazer da pertença, da presença e da continuidade. Também há libido e desejo carnal, mas há um algo mais que transcende ao corpo, à libido e ao desejo.
Para eles as palavras eu te amo, eu te quero, tem outra dimensão. Ela pode contar com ele para o que der e vier, ele conta com ela, sempre, para o que der e vier. Nem um, nem outro acham palavras para descrever o que realmente sentem um pelo outro, mas um sabe o que o outro sente.
Toda essa gama se sentimentos duradouros que incluem confiança, esperança, perdão, admiração, desejo, eles condensam numa palavra: "amor". Assim se tratam. E quando são religiosos, atribuem a Deus a graça de um haver encontrado o outro. Num mundo de bilhões de pessoas, de repente os dois se acharam e de tal maneira se encaixaram que há séculos pareciam ter sido feitos um para o outro.
Era alguém como ele que ela buscava, alguém como ela que ele buscava. Um dia, em algum lugar, em determinada circunstância, os dois olhares se cruzaram. Não se imaginam separados nunca mais, nem mesmo na eternidade.
É por isso que amar é diferente. Isto que se vê nas capas de revistas de bancas, nos vídeos pornográficos, nos programas ousados de televisão, em novelas, nas praias e nas ruas é desejo oculto ou expresso de acasalamento momentâneo. Amar é outra coisa. Casais que se amam sabem a diferença. Os que descobrem que não se amavam e pessoas que jamais amaram, terão um pouco mais de dificuldade para entender esta relação.
Por isso, é preciso ouvir os que amam. São donos de si mesmos, mas sabem que já não se pertencem. Amam-se porque um descobriu parte do mistério do outro! O que falta eles pretendem descobrir durante um longo casamento. O amor quando é amor, trabalha com o mistério do tempo...
www.padrezezinhoscj.com
Comentários para: online@paulinas.com.br
Irreversivelmente
Já nem bem chegou a noite e eu tenho aqui refletida a primeira estrela na lágrima tímida vertida da saudade que transborda no meu peito sangrando pelo meu rosto.
A mesma estrela que curti brilhante
no teu olhar distante.
E agora?
O que faço neste embaraçado labirinto de tantos sonhos loucos de tantas saudades proibidas de tantas paixões feridas?
De que me vale o luar entrado pela janela
se não posso guardá-lo para as noites de tão obscura solidão?
De que me adianta esse brilho de estrela
se ela está há tantos milhões de anos-luz de mim?
Pra que sonhar tão lindo mundo se a realidade é tão cruel e o céu tão invisível e tão pesadamente encantado?
De que me serve esta lembrança tão real de ti se não posso atrair-te aos meus braços?
Hoje sou o que sou, meio louco, não quero pouco quero tudo, quero tu, quero nada enfim.
Te quero amante, amada feito água em todos os estados. Por todos os meus lados assim: indo-vindo irreversivelmente com a onda do mar!
Zé Vicente
Referência: Tempos urgentes
A mesma estrela que curti brilhante
no teu olhar distante.
E agora?
O que faço neste embaraçado labirinto de tantos sonhos loucos de tantas saudades proibidas de tantas paixões feridas?
De que me vale o luar entrado pela janela
se não posso guardá-lo para as noites de tão obscura solidão?
De que me adianta esse brilho de estrela
se ela está há tantos milhões de anos-luz de mim?
Pra que sonhar tão lindo mundo se a realidade é tão cruel e o céu tão invisível e tão pesadamente encantado?
De que me serve esta lembrança tão real de ti se não posso atrair-te aos meus braços?
Hoje sou o que sou, meio louco, não quero pouco quero tudo, quero tu, quero nada enfim.
Te quero amante, amada feito água em todos os estados. Por todos os meus lados assim: indo-vindo irreversivelmente com a onda do mar!
Zé Vicente
Referência: Tempos urgentes
29 de agosto Martírio de São João Batista
A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos como esta que celebramos hoje, do martírio de são João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi a construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista.
João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades.
A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo.
No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.
Ainda segundo o evangelista Marcos, João Batista, antes de ser decapitado, exultou em voz alta: "Agora a minha felicidade será completa; ele deve crescer, eu, ao contrário, diminuirei". Encerraou, com o martírio, a sua missão de profeta precursor do Messias.
João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades.
A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo.
No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.
Ainda segundo o evangelista Marcos, João Batista, antes de ser decapitado, exultou em voz alta: "Agora a minha felicidade será completa; ele deve crescer, eu, ao contrário, diminuirei". Encerraou, com o martírio, a sua missão de profeta precursor do Messias.
Santo do dia 29 de agosto Joana Maria da Cruz
Fundou a Congregação das Irmãzinhas dos Pobres |
Aos dezoito anos de idade, recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: "Deus me quer para ele". Aos vinte e cinco anos, deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estêvão. Nesse meio tempo, ingressou na Ordem Terceira fundada por são João Eudes.
Deixou o hospital em 1823 e foi residir e acompanhar a senhorita Lecoq, mais como amiga do que enfermeira, com quem ficou por doze anos. Com a morte da senhorita Lecoq, herdou suas poucas economias e a mobília. Assim, sozinha, associou-se à amiga Francisca Aubert e alugaram um apartamento, em 1839. Lá acolheu a primeira idosa, pobre, doente, sozinha, cega e paralítica. Depois dessa, seguiram-se muitas mais. Outras companheiras de Joana uniram-se a ela na missão e surgiu o primeiro grupo, formando uma associação para os pobres, sob a condução do vigário do hospital Santo Estêvão.
Em 1841, deixam o apartamento e alugam uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha, Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento. Ele se tornou a Casa-mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, sob a assistência da Ordem Hospedeira de São João de Deus, hábito que depois recebeu, tomando o nome de Joana Maria da Cruz. Adotando o voto de hospitalidade, imprimiu seu próprio carisma: "A doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".
Assim foi o humilde começo da Congregação, que rapidamente se estendeu por vários países da Europa. Quando Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, na Casa-mãe de Pern, as irmãzinhas eram quase duas mil e quinhentas, com cento e setenta e sete casas em dez países.
Em setembro de 1885, estabeleceram-se na América do Sul, fundando a primeira Casa na cidade de Valparaíso, no Chile, a qual logo foi destruída por um terremoto e reconstruída em Viña del Mar. Atualizando-se às necessidades temporais, hoje são quase duzentas casas em trinta e um países na Europa, América, África, Ásia e Oceania.
Uma obra fruto da visão da fundadora, Joana Jugan, madre Joana Maria da Cruz, que "soube intuir as necessidades mais profundas dos anciãos e entregou sua vida a seu serviço", para ser festejada no dia de sua morte, como disse o papa João Paulo II quando a beatificou em 1982.
Comentário do evangelho do dia 29/08/2012
Anúncio do Reino
Os detalhes desta narrativa sobre a execução de João têm dois efeitos: ironizam um rei fraco e sensual e advertem os discípulos de Jesus nas comunidades que se inclinam a interpretar Jesus como messias poderoso. De Jesus, assim como de João, não se deve esperar a glória e o poder, mas, sim, o serviço humilde e divino, porém frágil diante dos poderosos deste mundo. O dom da vida eterna não pertence aos poderosos, mas a Deus.
O desfecho da vida de João Batista é apresentado em paralelo, como prefiguração do desfecho da vida de Jesus: anúncio do Reino, perseguição, articulação dos poderosos e morte. E para ambos se tem a percepção de sua permanência nas comunidades, após a morte.
O desfecho da vida de João Batista é apresentado em paralelo, como prefiguração do desfecho da vida de Jesus: anúncio do Reino, perseguição, articulação dos poderosos e morte. E para ambos se tem a percepção de sua permanência nas comunidades, após a morte.
José Raimundo Oliva
Evangelho do Dia: 29/08/2012
Pois tinha sido Herodes mesmo quem havia mandado prender João, amarrar as suas mãos e jogá-lo na cadeia. Ele havia feito isso por causa de Herodias, com quem havia casado, embora ela fosse esposa do seu irmão Filipe. Por isso João tinha dito muitas vezes a Herodes: "Pela nossa Lei você é proibido de casar com a esposa do seu irmão!"
Herodias estava furiosa com João e queria matá-lo. Mas não podia porque Herodes tinha medo dele, pois sabia que ele era um homem bom e dedicado a Deus. Por isso Herodes protegia João. E, quando o ouvia falar, ficava sem saber o que fazer, mas mesmo assim gostava de escutá-lo.
Porém no dia do aniversário de Herodes apareceu a ocasião que Herodias estava esperando. Nesse dia Herodes deu um banquete para as pessoas importantes do seu governo: altos funcionários, chefes militares e autoridades da Galiléia. Durante o banquete a filha de Herodias entrou no salão e dançou. Herodes e os seus convidados gostaram muito da dança. Então o rei disse à moça:
- Peça o que quiser, e eu lhe darei.
E jurou:
- Prometo que darei o que você pedir, mesmo que seja a metade do meu reino!
Ela foi perguntar à sua mãe o que devia pedir. E a mãe respondeu:
- Peça a cabeça de João Batista.
No mesmo instante a moça voltou depressa aonde estava o rei e pediu:
- Quero a cabeça de João Batista num prato, agora mesmo!
Herodes ficou muito triste, mas, por causa do juramento que havia feito na frente dos convidados, não pôde deixar de atender o pedido da moça. Mandou imediatamente um soldado da guarda trazer a cabeça de João. O soldado foi à cadeia, cortou a cabeça de João, pôs num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João souberam disso, vieram, levaram o corpo dele e o sepultaram.
Herodias estava furiosa com João e queria matá-lo. Mas não podia porque Herodes tinha medo dele, pois sabia que ele era um homem bom e dedicado a Deus. Por isso Herodes protegia João. E, quando o ouvia falar, ficava sem saber o que fazer, mas mesmo assim gostava de escutá-lo.
Porém no dia do aniversário de Herodes apareceu a ocasião que Herodias estava esperando. Nesse dia Herodes deu um banquete para as pessoas importantes do seu governo: altos funcionários, chefes militares e autoridades da Galiléia. Durante o banquete a filha de Herodias entrou no salão e dançou. Herodes e os seus convidados gostaram muito da dança. Então o rei disse à moça:
- Peça o que quiser, e eu lhe darei.
E jurou:
- Prometo que darei o que você pedir, mesmo que seja a metade do meu reino!
Ela foi perguntar à sua mãe o que devia pedir. E a mãe respondeu:
- Peça a cabeça de João Batista.
No mesmo instante a moça voltou depressa aonde estava o rei e pediu:
- Quero a cabeça de João Batista num prato, agora mesmo!
Herodes ficou muito triste, mas, por causa do juramento que havia feito na frente dos convidados, não pôde deixar de atender o pedido da moça. Mandou imediatamente um soldado da guarda trazer a cabeça de João. O soldado foi à cadeia, cortou a cabeça de João, pôs num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João souberam disso, vieram, levaram o corpo dele e o sepultaram.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que circulam pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 6,17-29.
Como aconteceu com Jesus, aconteceu com João Batista. Teve que se defrontar com os poderosos e testemunhar a verdade até com a própria vida. Que cena cruel, horrível, trazer a cabeça de João numa bandeja! Como se fosse um troféu de vitória. Vitória da paixão, do poder, da mentira, do egoísmo, do incesto, da vingança, dos baixos instintos! Repugnante! A vida humana servida durante um banquete, numa bandeja! É a ostentação do mal! No entanto, como Jesus, João Batista não se afastou do projeto de Deus. Só se submeteu a Deus e a ninguém mais. Foi verdadeiramente livre!
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Sou capaz de dar testemunho? Sou coerente com a minha fé? A minha verdade é a verdade de Deus? Tenho e me submeto a outras "verdades"? Deixo-me vencer pelos maus instintos, pela covardia, pela mentira, pelo mal? Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: "Onde eu estiver, aí estará também o meu servo" (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga" (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que têm chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida. "(DAp 140)
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo a Jesus Mestre, com o bem-aventurado Alberione
Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade, tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante das pessoas.
Jesus vida, fazei que minha presença contagie
a todos com o vosso amor e a vossa alegria.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo,e pelo esforço de testemunhá-lo no meio em que estou.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
terça-feira, 28 de agosto de 2012
O PAÍS DO JEITINHO E DO JEITÃO
Que o Brasil é país de conchavos e conluios não há quem não saiba. Nem mesmo a mais ingênua das comadres se deixa enganar com falas de políticos. Ultimamente também com as falas de pregadores da fé. Prometem mundo e fundos para se eleger ou pare encher seus templos. Depois é depois… Aí, se forem pegos em contradições ou desvios de conduta ou de verba, jogam a militância partidária ou religiosa contra quem ousou falar. Não vê quem não quer.
Todos os países passam por isso, mas alguns passam mais. O Brasil é o dos que mais passam. Grandes adversários de ontem que xingavam mães por conta de corrupções e posições totalmente antagônicas, agora sentam-se juntos e se canonizam e se defendem de unhas e dentes contra a corja que pretende tomar-lhes o poder…
No Brasil saber mentir compensa. Por saber mentir cresceram políticos, partidos, pregadores e igrejas. Quem ousa questionar partidos vitoriosos ou igrejas entulhadas de fiéis? Perde quem? O denunciado ou quem denuncia? Provas provam o quê, se depois tudo acaba em pizza?
Escândalo após escândalo, antes de depois do julgamento nada prospera porque alguém poderoso foi lá e interferiu. Poupam-se governadores, políticos influentes ou figuras que possam fornecer votos e perpetuar o poder. Vale o montante de votos que o suspeito pode carrear. A ética é sempre contornável. O poderoso sabe que se for denunciado bastará negar e jogar a culpa em quem denunciou, seja ele um jornalista, um juiz, um promotor, um caseiro ou um motorista. Meses ou anos depois ninguém mais ouvirá falar do caseiro ou do motorista e o acusado poderá ser visto sentado ereto e pomposo na cadeira da qual uma parte do povo queria expulsá-lo.
Dá-se um jeitão via conchavos e conluios. O jeitinho fica para casos menores e para o povo que sabe que dá para burlar a lei. É saber o jeitinho. Quando os preços são revistos no andamento das obras e pulam de 400 mil para 1 milhão; quando a licitação já traz embutido um aumento de 45%; quando 20 ou 40% vai para algum caixa dois e depois, por maiores que sejam as provas, fica o dito pelo não dito, estamos num país em crescimento, mas não em desenvolvimento. É país em excrescência, como diria Jean Baudrillard. De fora parece grande, mas por dentro é espaço apequenado.
O caciquismo e o partidarismo superam de longe o estadismo. Boa coisa não se prevê num país no qual a voz das ruas é mais permitida do que ouvida. Democracia é mais do que permitir que se fale; é ouvir o que o povo diz. E faz tempo que o povo não quer mais desvios de verba ou influência de apenas um partido. Já vimos este filme que vinha da direita; e não foi nada agradável. Que agora não venha da esquerda. É que os “ismos” de esquerda e de direita, todos eles, a longo prazo, sufocaram a cidadania. Madame Alternância sempre foi melhor que Madame “Daqui Não Saio”!
Todos os países passam por isso, mas alguns passam mais. O Brasil é o dos que mais passam. Grandes adversários de ontem que xingavam mães por conta de corrupções e posições totalmente antagônicas, agora sentam-se juntos e se canonizam e se defendem de unhas e dentes contra a corja que pretende tomar-lhes o poder…
No Brasil saber mentir compensa. Por saber mentir cresceram políticos, partidos, pregadores e igrejas. Quem ousa questionar partidos vitoriosos ou igrejas entulhadas de fiéis? Perde quem? O denunciado ou quem denuncia? Provas provam o quê, se depois tudo acaba em pizza?
Escândalo após escândalo, antes de depois do julgamento nada prospera porque alguém poderoso foi lá e interferiu. Poupam-se governadores, políticos influentes ou figuras que possam fornecer votos e perpetuar o poder. Vale o montante de votos que o suspeito pode carrear. A ética é sempre contornável. O poderoso sabe que se for denunciado bastará negar e jogar a culpa em quem denunciou, seja ele um jornalista, um juiz, um promotor, um caseiro ou um motorista. Meses ou anos depois ninguém mais ouvirá falar do caseiro ou do motorista e o acusado poderá ser visto sentado ereto e pomposo na cadeira da qual uma parte do povo queria expulsá-lo.
Dá-se um jeitão via conchavos e conluios. O jeitinho fica para casos menores e para o povo que sabe que dá para burlar a lei. É saber o jeitinho. Quando os preços são revistos no andamento das obras e pulam de 400 mil para 1 milhão; quando a licitação já traz embutido um aumento de 45%; quando 20 ou 40% vai para algum caixa dois e depois, por maiores que sejam as provas, fica o dito pelo não dito, estamos num país em crescimento, mas não em desenvolvimento. É país em excrescência, como diria Jean Baudrillard. De fora parece grande, mas por dentro é espaço apequenado.
O caciquismo e o partidarismo superam de longe o estadismo. Boa coisa não se prevê num país no qual a voz das ruas é mais permitida do que ouvida. Democracia é mais do que permitir que se fale; é ouvir o que o povo diz. E faz tempo que o povo não quer mais desvios de verba ou influência de apenas um partido. Já vimos este filme que vinha da direita; e não foi nada agradável. Que agora não venha da esquerda. É que os “ismos” de esquerda e de direita, todos eles, a longo prazo, sufocaram a cidadania. Madame Alternância sempre foi melhor que Madame “Daqui Não Saio”!
Bento XVI: Igreja precisa de leigos que sejam co-responsáveis da sua missão
Neste domingo a Igreja no Brasil dá destaque à vocação dos leigos e dos catequistas. Ao falar cobre a vocação laical, durante uma mensagem enviada aos participantes do Fórum Internacional da Ação Católica, que acontece esta semana na Romênia, o papa Bento XVI ressaltou que a Igreja precisa de leigos maduros, que sejam "co-responsáveis" da sua missão universal e não considerados simples "colaboradores" do clero.
O pontífice recordou que essa distinção entre clero e laicato ganhou nitidez ao longo dos séculos, mas no início da Igreja a questão nem mesmo existia: pastores e leigos "eram um só coração e uma só alma". Bento XVI ressaltou com clareza que os leigos na Igreja são convidados a viver como protagonistas da missão eclesial, e, portanto, sendo "co-responsáveis" junto aos sacerdotes e não redimensionados a meros "colaboradores do clero".
"Sintam como compromisso de vocês o empenho em atuar pela missão da Igreja: com a oração, com o estudo, com a participação ativa na vida eclesial, com um olhar atento e positivo para o mundo, na busca contínua dos sinais dos tempos", disse o santo padre, que exortou, ainda: "Não se cansem de afinar sempre mais, com um sério e cotidiano empenho formativo, os aspectos da vocação peculiar de vocês de fiéis leigos, chamados a serem testemunhas corajosas e críveis em todos os âmbitos da sociedade".
O papa reiterou que os leigos, com a sua experiência, podem ajudar os pastores "a julgar com mais clareza e oportunidade" quer nas coisas do espírito, quer nas coisas do mundo. Mas justamente enquanto chamados na linha de frente a serem testemunhas do Evangelho, os leigos têm a responsabilidade de anunciá-lo com "linguagem e modos compreensíveis em nosso tempo", num modo que muda facilmente, esse é o "desafio da nova evangelização", escreveu.
"Cultivem autênticas relações pessoais com todos, a começar pela família, e ofereçam a disponibilidade de vocês à participação, em todos os níveis da vida social, cultural e política, buscando sempre o bem comum", acrescenta.
"Nesta fase da história", e em sintonia com a história associativa de vocês, renovem o compromisso a "trilhar no caminho da santidade". "Á luz do Magistério social da Igreja, trabalhem também para ser sempre mais um laboratório de 'globalização da solidariedade e da caridade', para crescer, com a Igreja inteira, na co-responsabilidade de oferecer um futuro de esperança à humanidade, tendo também a coragem de formular propostas exigentes", concluiu.
Com informações da Rádio Vaticano
O pontífice recordou que essa distinção entre clero e laicato ganhou nitidez ao longo dos séculos, mas no início da Igreja a questão nem mesmo existia: pastores e leigos "eram um só coração e uma só alma". Bento XVI ressaltou com clareza que os leigos na Igreja são convidados a viver como protagonistas da missão eclesial, e, portanto, sendo "co-responsáveis" junto aos sacerdotes e não redimensionados a meros "colaboradores do clero".
"Sintam como compromisso de vocês o empenho em atuar pela missão da Igreja: com a oração, com o estudo, com a participação ativa na vida eclesial, com um olhar atento e positivo para o mundo, na busca contínua dos sinais dos tempos", disse o santo padre, que exortou, ainda: "Não se cansem de afinar sempre mais, com um sério e cotidiano empenho formativo, os aspectos da vocação peculiar de vocês de fiéis leigos, chamados a serem testemunhas corajosas e críveis em todos os âmbitos da sociedade".
O papa reiterou que os leigos, com a sua experiência, podem ajudar os pastores "a julgar com mais clareza e oportunidade" quer nas coisas do espírito, quer nas coisas do mundo. Mas justamente enquanto chamados na linha de frente a serem testemunhas do Evangelho, os leigos têm a responsabilidade de anunciá-lo com "linguagem e modos compreensíveis em nosso tempo", num modo que muda facilmente, esse é o "desafio da nova evangelização", escreveu.
"Cultivem autênticas relações pessoais com todos, a começar pela família, e ofereçam a disponibilidade de vocês à participação, em todos os níveis da vida social, cultural e política, buscando sempre o bem comum", acrescenta.
"Nesta fase da história", e em sintonia com a história associativa de vocês, renovem o compromisso a "trilhar no caminho da santidade". "Á luz do Magistério social da Igreja, trabalhem também para ser sempre mais um laboratório de 'globalização da solidariedade e da caridade', para crescer, com a Igreja inteira, na co-responsabilidade de oferecer um futuro de esperança à humanidade, tendo também a coragem de formular propostas exigentes", concluiu.
Com informações da Rádio Vaticano
Tarde te amei;
Tarde te amei;
ó beleza antiga e tão nova, tarde te amei!...
Estavas dentro de mim, e eu, voltado para fora,
procurava as formas belas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Assim, longe de ti me detinham as criaturas que nada seriam,
se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito foi maior que minha surdez; tu brilhaste,
e tua luz venceu minha cegueira; espalhaste teu perfume,
que eu senti, e agora te desejo; provei do teu sabor, agora tenho fome e sede de ti; tu me tocaste, agora em mim arde o desejo da tua paz.
Santo Agostinho
ó beleza antiga e tão nova, tarde te amei!...
Estavas dentro de mim, e eu, voltado para fora,
procurava as formas belas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Assim, longe de ti me detinham as criaturas que nada seriam,
se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito foi maior que minha surdez; tu brilhaste,
e tua luz venceu minha cegueira; espalhaste teu perfume,
que eu senti, e agora te desejo; provei do teu sabor, agora tenho fome e sede de ti; tu me tocaste, agora em mim arde o desejo da tua paz.
Santo Agostinho
Metamorfose ambulante
No fim de 2008, o paleontologista Wolfgang Haak, da Universidade de Adelaide, na Austrália, apresentou ao mundo uma prova que a diversidade dos modelos familiares pode ser mais antiga do que se imagina. Em um cemitério pré-histórico do Período Neolítico (Idade da Pedra), na região de Eulau, na Alemanha, Haak e sua equipe encontraram, em uma tumba, quatro esqueletos que, submetidos a testes laboratoriais (inclusive de DNA), revelaram ter 4.600 anos e um estreito grau de parentesco: eram mãe, pai e dois filhos. Após uma aparente morte violenta, os corpos foram sepultados juntos e de forma cuidadosa. No túmulo, a mulher abraça o filho mais novo e, ao lado dela, o pai tem nos braços o mais velho. Mas as descobertas foram mais longe...
Também foram encontrados outros três grupos de adultos e crianças enterrados juntos, face a face, numa posição que espelharia um relacionamento afetivo existente em vida. Tudo indica que esses grupos também constituíam algum tipo de composição familiar, mesmo que formado por pessoas sem uma ligação biológica, pois os estudos de DNA não conseguiram demarcar esse vínculo. As constatações desses achados: “Ao estabelecer elos genéticos entre adultos e crianças enterrados juntos, determinamos a presença de uma clássica família nuclear num contexto pré-histórico. Sua unidade na morte sugere uma unidade em vida. Mas não necessariamente estabelece a família nuclear como um modelo universal ou a mais antiga instituição das comunidades”, afirmou Wolfgang Haak.
Transformações – Tanto ontem como hoje parece não ter existido um modelo de família que possa ser visto como universal. Os grupos familiares, na verdade, se adaptam às condições econômicas, políticas, sociais, culturais, ambientais e mesmo de sobrevivência dos meios onde vivem. Os deslocamentos populacionais, as guerras, as catástrofes naturais, as transformações dos meios de produção, as revoluções industrial, dos costumes e da informática; a influência cultural ou religiosa de nações hegemônicas sobre as demais, o expansionismo colonial; a carestia, as depressões ou os períodos de prosperidade; a popularização de métodos anticoncepcionais, a emancipação feminina (com o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho) e a tomada de consciência das minorias sexuais são apenas alguns fatores que ajudam a entender, no tempo e no espaço, as diferentes composições de família e suas transformações.
Também foram encontrados outros três grupos de adultos e crianças enterrados juntos, face a face, numa posição que espelharia um relacionamento afetivo existente em vida. Tudo indica que esses grupos também constituíam algum tipo de composição familiar, mesmo que formado por pessoas sem uma ligação biológica, pois os estudos de DNA não conseguiram demarcar esse vínculo. As constatações desses achados: “Ao estabelecer elos genéticos entre adultos e crianças enterrados juntos, determinamos a presença de uma clássica família nuclear num contexto pré-histórico. Sua unidade na morte sugere uma unidade em vida. Mas não necessariamente estabelece a família nuclear como um modelo universal ou a mais antiga instituição das comunidades”, afirmou Wolfgang Haak.
Transformações – Tanto ontem como hoje parece não ter existido um modelo de família que possa ser visto como universal. Os grupos familiares, na verdade, se adaptam às condições econômicas, políticas, sociais, culturais, ambientais e mesmo de sobrevivência dos meios onde vivem. Os deslocamentos populacionais, as guerras, as catástrofes naturais, as transformações dos meios de produção, as revoluções industrial, dos costumes e da informática; a influência cultural ou religiosa de nações hegemônicas sobre as demais, o expansionismo colonial; a carestia, as depressões ou os períodos de prosperidade; a popularização de métodos anticoncepcionais, a emancipação feminina (com o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho) e a tomada de consciência das minorias sexuais são apenas alguns fatores que ajudam a entender, no tempo e no espaço, as diferentes composições de família e suas transformações.
Santo do dia 28 de agosto Santo Agostinho de Hipona
Aurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.
Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.
Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387. Portanto, com trinta e três e quinze anos de idade, respectivamente.
Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.
Por trinta e quatro anos Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".
Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.
Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.
Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387. Portanto, com trinta e três e quinze anos de idade, respectivamente.
Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.
Por trinta e quatro anos Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".
Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.
Condene o pecado, mas não o pecador
Parece estranho alguém se levantar e se pôr em briga contra si mesmo. Mas foi, é e será sempre a exigência de Jesus. É preciso fazer guerra contra nós mesmos, a fim de destruir em nós o causador da nossa morte.
No “Ai de vós!” temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus quanto a incoerência e a hipocrisia dos escribas e fariseus que integravam a cúpula religiosa de Israel.
Se quiser avançar corretamente, com discrição e dando frutos no caminho da verdadeira religião, você deve ser austero e rígido consigo mesmo e sempre alegre e aberto para com os outros, esforçando-se, no seu coração, por caminhar nos cumes da retidão, sabendo inclinar-se, com bondade, para com os mais fracos. Numa palavra, perante o juízo da sua consciência, você deve moderar os rigores da justiça, de tal forma que não seja duro para com os pecadores, mas acessível ao perdão e indulgente.
Considere o seu pecado como perigoso e mortal; o dos outros, considere-o como fragilidade da condição humana. A falta que, em você, considera digna de severa correção, pensa que, nos outros, não merece mais do que uma pequena admoestação. Não seja “mais justo do que o Justo”. Receie cometer o pecado, mas não hesite em perdoar ao pecador. A verdadeira justiça não é a que precipita as almas dos irmãos no laço do desespero.
É preciso sabermos que, se a nossa vida não nos parece tão brilhante, a dos outros não nos dever parecer toda feia. E como seria bom se fôssemos para nós mesmos juízes severos! Aposto com você que as faltas dos outros não encontrariam em nós censores tão rigorosos.
Partamos para a guerra como Josué. Tomemos de assalto a cidade mais forte deste mundo, o meu e o seu coração de onde está toda a malícia. Destruamos as suas muralhas orgulhosas. Só então encontraremos à nossa volta o caminho que é preciso tomar, o campo de batalha e o inimigo a derrubar. Quem é? Você já sabe: é o pecado. O que falta é descobrir onde está e quais são as suas artimanhas.
Portanto, embora lhe pareçam estranhas as minhas palavras, elas são verdadeiras: limite a sua procura a si mesmo. Está em você o combate que irá travar, no seu interior, o edifício de malícia que você tem de minar; o seu inimigo sai do fundo do seu coração. Não sou eu quem o diz, mas Cristo: “É do coração que vêm os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as impurezas, os roubos, os falsos testemunhos, as palavras injuriosas” (Mt 15,19).
Percebe qual é o poder deste exército inimigo que avança contra você a partir do fundo do seu coração? Ei-los! Os inimigos que temos de massacrar no primeiro combate, de eliminar na primeira linha da batalha. Se formos capazes de derrubar as muralhas deles e exterminá-los até que não reste nenhum para contar, nenhum para recobrar o ânimo (cf. Js 11,14), se não ficar um único para retomar vida e ressurgir nos nossos pensamentos, então Jesus dar-nos-á o grande repouso.
Jesus, não querendo ser alvo de censura como os fariseus, no Evangelho de hoje – que se preocupavam com as coisas externas deixando o essencial para segundo plano – vos peço: “Dai-me forças para ser guerreiro de mim mesmo, para transformar o meu coração. Dai-me um coração puro para que do meu interior brotem a honestidade, a verdade, a justiça, a misericórdia e a fidelidade. E, assim, eu possa ser o caminho para os perdidos, a luz para os que estão nas trevas, a voz para os mudos nas coisas de Deus, a vez para os excluídos da convivência humana, a alegria para os tristes, o pão para os famintos, a paz para os que estão em guerra, amor para os que semeiam ódio e vingança, levando todos os homens para Vós que sois o Caminho, a Verdade e a Vida do homem”.
Padre Bantu Mendonça
No “Ai de vós!” temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus quanto a incoerência e a hipocrisia dos escribas e fariseus que integravam a cúpula religiosa de Israel.
Se quiser avançar corretamente, com discrição e dando frutos no caminho da verdadeira religião, você deve ser austero e rígido consigo mesmo e sempre alegre e aberto para com os outros, esforçando-se, no seu coração, por caminhar nos cumes da retidão, sabendo inclinar-se, com bondade, para com os mais fracos. Numa palavra, perante o juízo da sua consciência, você deve moderar os rigores da justiça, de tal forma que não seja duro para com os pecadores, mas acessível ao perdão e indulgente.
Considere o seu pecado como perigoso e mortal; o dos outros, considere-o como fragilidade da condição humana. A falta que, em você, considera digna de severa correção, pensa que, nos outros, não merece mais do que uma pequena admoestação. Não seja “mais justo do que o Justo”. Receie cometer o pecado, mas não hesite em perdoar ao pecador. A verdadeira justiça não é a que precipita as almas dos irmãos no laço do desespero.
É preciso sabermos que, se a nossa vida não nos parece tão brilhante, a dos outros não nos dever parecer toda feia. E como seria bom se fôssemos para nós mesmos juízes severos! Aposto com você que as faltas dos outros não encontrariam em nós censores tão rigorosos.
Partamos para a guerra como Josué. Tomemos de assalto a cidade mais forte deste mundo, o meu e o seu coração de onde está toda a malícia. Destruamos as suas muralhas orgulhosas. Só então encontraremos à nossa volta o caminho que é preciso tomar, o campo de batalha e o inimigo a derrubar. Quem é? Você já sabe: é o pecado. O que falta é descobrir onde está e quais são as suas artimanhas.
Portanto, embora lhe pareçam estranhas as minhas palavras, elas são verdadeiras: limite a sua procura a si mesmo. Está em você o combate que irá travar, no seu interior, o edifício de malícia que você tem de minar; o seu inimigo sai do fundo do seu coração. Não sou eu quem o diz, mas Cristo: “É do coração que vêm os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as impurezas, os roubos, os falsos testemunhos, as palavras injuriosas” (Mt 15,19).
Percebe qual é o poder deste exército inimigo que avança contra você a partir do fundo do seu coração? Ei-los! Os inimigos que temos de massacrar no primeiro combate, de eliminar na primeira linha da batalha. Se formos capazes de derrubar as muralhas deles e exterminá-los até que não reste nenhum para contar, nenhum para recobrar o ânimo (cf. Js 11,14), se não ficar um único para retomar vida e ressurgir nos nossos pensamentos, então Jesus dar-nos-á o grande repouso.
Jesus, não querendo ser alvo de censura como os fariseus, no Evangelho de hoje – que se preocupavam com as coisas externas deixando o essencial para segundo plano – vos peço: “Dai-me forças para ser guerreiro de mim mesmo, para transformar o meu coração. Dai-me um coração puro para que do meu interior brotem a honestidade, a verdade, a justiça, a misericórdia e a fidelidade. E, assim, eu possa ser o caminho para os perdidos, a luz para os que estão nas trevas, a voz para os mudos nas coisas de Deus, a vez para os excluídos da convivência humana, a alegria para os tristes, o pão para os famintos, a paz para os que estão em guerra, amor para os que semeiam ódio e vingança, levando todos os homens para Vós que sois o Caminho, a Verdade e a Vida do homem”.
Padre Bantu Mendonça
Salmo (Salmos 95) Terça-Feira, 28 de Agosto de 2012
— O Senhor vem julgar nossa terra.
— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça.
— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem.
— E exultem as florestas e as matas na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.
— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça.
— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem.
— E exultem as florestas e as matas na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.
Comentário do evangelho 28.08.2012
Denúncia contundente
Com mais duas increpações, introduzidas com a advertência: "Ai de vós...", temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus aos escribas e fariseus, integrantes da cúpula religiosa de Israel.
Nas comunidades do evangelista Mateus, havia membros oriundos do judaísmo que ainda frequentavam a sinagoga. Pressionados por seus antigos chefes religiosos, estavam diante do dilema: ou abandonariam a sua fé em Jesus ou seriam expulsos da sinagoga.
Mateus, com os sete "ais", exprime o anúncio de Jesus confrontando-o com a doutrina das sinagogas. Embora se dirijam aos chefes religiosos, eles têm o caráter de instrução às comunidades, advertindo-as contra a incoerência desta doutrina. Lucas também reproduz estas advertências em "ais" em seu evangelho, de maneira mais resumida, em diferente contexto. Mateus, aos "ais", acrescenta a qualificação de hipócritas aos escribas e fariseus.
Com esta contundente denúncia, Mateus tem em vista demover os membros de sua comunidade do retorno às sinagogas. Afastando-se de uma religião opressora e excludente, na comunidade eles encontram o jugo suave de Jesus, na liberdade, na misericórdia e no amor.
Nas comunidades do evangelista Mateus, havia membros oriundos do judaísmo que ainda frequentavam a sinagoga. Pressionados por seus antigos chefes religiosos, estavam diante do dilema: ou abandonariam a sua fé em Jesus ou seriam expulsos da sinagoga.
Mateus, com os sete "ais", exprime o anúncio de Jesus confrontando-o com a doutrina das sinagogas. Embora se dirijam aos chefes religiosos, eles têm o caráter de instrução às comunidades, advertindo-as contra a incoerência desta doutrina. Lucas também reproduz estas advertências em "ais" em seu evangelho, de maneira mais resumida, em diferente contexto. Mateus, aos "ais", acrescenta a qualificação de hipócritas aos escribas e fariseus.
Com esta contundente denúncia, Mateus tem em vista demover os membros de sua comunidade do retorno às sinagogas. Afastando-se de uma religião opressora e excludente, na comunidade eles encontram o jugo suave de Jesus, na liberdade, na misericórdia e no amor.
Evangelho do Dia: 28/08/2012
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte até mesmo da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem aos mandamentos mais importantes da Lei, que são: o de serem justos com os outros, o de serem bondosos e o de serem honestos. Mas são justamente essas coisas que vocês devem fazer, sem deixar de lado as outras. Guias cegos! Coam um mosquito, mas engolem um camelo!
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pela ganância. Fariseu cego! Lave primeiro o copo por dentro, e então a parte de fora também ficará limpa!
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pela ganância. Fariseu cego! Lave primeiro o copo por dentro, e então a parte de fora também ficará limpa!
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 23,23-26, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Neste texto estão os "ais" - ao todo, sete "ais" - de Jesus aos mestres da Lei e aos fariseus. Esta forma de dizer significa condenação a qualquer dominação da consciência, com a própria incoerência de vida. Jesus os chama de "guias cegos" que pretendem guiar os outros. Observam coisas mínimas e não enxergam as principais. Por isso, se usa, hoje, o termo "farisaísmo" para quem só aparenta e não vive o que prega. Jesus diz ainda que estes não obedecem ao mandamentos mais importantes da Lei - o amor a Deus e ao próximo - a justiça, a misericórdia e a honestidade. E conclui com a expressão "fariseu cego", lave primeiro o copo por dentro.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
É difícil, mas também eu devo me questionar.
O que significa para mim, para o mundo de hoje, ser fariseu? Quem é o fariseu, hoje? Quem são os "guias cegos"? Jesus pede justiça, misericórdia e honestidade. Tenho facilidade de julgar as outras pessoas e esqueço-me de ser uma pessoa justa? Gosto de ser tratado/a com misericórdia e não sou uma pessoa misericordiosa? E sou honesta nas minhas relações? Os bispos na Conferência de aparecida disseram: "A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se frente àqueles que só vêem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis."(DAp 11).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo,
com a canção do Padre Zezinho,
Verdades
Das verdades que Jesus nos ensinou
Uma delas não consigo esquecer
Que se um homem não tem nada pra comer
e um outro tem demais em sua mesa,
um dos dois vai pro inferno ao morrer.
Uma outra que em meu coração ficou muitas vezes
eu me recordo ao meditar,
quem quiser seguir os passos de Jesus
não se apegue a mais ninguém senão ao Reino
e por ele agarre firme a sua cruz.
Verdades que acredito, verdades de Jesus,
verdades que eu medito e que me trazem tanta luz.
verdades que você procura sem saber,
verdades que nós dois custamos tanto a entender.
Das verdades que ao partir Jesus deixou
eu recordo a do contexto social
que se alguém quiser subir de posição
lave os pés dos seus irmãos com quem convive
e lidere sem pisar no seu irmão.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para dentro de mim, verifico se sou coerente com a minha fé, nos meus relacionamentos com Deus e com o próximo.
Bênção
O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti sua face,
e se compadeça de ti.
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz" (Nm 6, 24-26).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 23,23-26, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Neste texto estão os "ais" - ao todo, sete "ais" - de Jesus aos mestres da Lei e aos fariseus. Esta forma de dizer significa condenação a qualquer dominação da consciência, com a própria incoerência de vida. Jesus os chama de "guias cegos" que pretendem guiar os outros. Observam coisas mínimas e não enxergam as principais. Por isso, se usa, hoje, o termo "farisaísmo" para quem só aparenta e não vive o que prega. Jesus diz ainda que estes não obedecem ao mandamentos mais importantes da Lei - o amor a Deus e ao próximo - a justiça, a misericórdia e a honestidade. E conclui com a expressão "fariseu cego", lave primeiro o copo por dentro.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
É difícil, mas também eu devo me questionar.
O que significa para mim, para o mundo de hoje, ser fariseu? Quem é o fariseu, hoje? Quem são os "guias cegos"? Jesus pede justiça, misericórdia e honestidade. Tenho facilidade de julgar as outras pessoas e esqueço-me de ser uma pessoa justa? Gosto de ser tratado/a com misericórdia e não sou uma pessoa misericordiosa? E sou honesta nas minhas relações? Os bispos na Conferência de aparecida disseram: "A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se frente àqueles que só vêem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis."(DAp 11).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo,
com a canção do Padre Zezinho,
Verdades
Das verdades que Jesus nos ensinou
Uma delas não consigo esquecer
Que se um homem não tem nada pra comer
e um outro tem demais em sua mesa,
um dos dois vai pro inferno ao morrer.
Uma outra que em meu coração ficou muitas vezes
eu me recordo ao meditar,
quem quiser seguir os passos de Jesus
não se apegue a mais ninguém senão ao Reino
e por ele agarre firme a sua cruz.
Verdades que acredito, verdades de Jesus,
verdades que eu medito e que me trazem tanta luz.
verdades que você procura sem saber,
verdades que nós dois custamos tanto a entender.
Das verdades que ao partir Jesus deixou
eu recordo a do contexto social
que se alguém quiser subir de posição
lave os pés dos seus irmãos com quem convive
e lidere sem pisar no seu irmão.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para dentro de mim, verifico se sou coerente com a minha fé, nos meus relacionamentos com Deus e com o próximo.
Bênção
O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti sua face,
e se compadeça de ti.
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz" (Nm 6, 24-26).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Ninguém está livre das crises de relacionamento
O entendimento diante dos impasses acontece quando há uma troca de ideias e o monólogo cede lugar ao diálogo.
Viver bem um relacionamento significa assumir o objetivo de um compromisso pautado no equilíbrio. Podemos ter anos de convivência conjugal, sem com isso anular a nossa identidade ao nos relacionarmos com nosso cônjuge.
Dessa forma, no decorrer dos dias, apesar da reta intenção, vamos descobrindo que, apesar do longo convívio, não estamos isentos de desavenças pertinentes às nossas vidas.
Ao iniciarmos uma vida a dois, traçamos projetos e idealizamos uma convivência livre de transtornos, mas, por mais que acreditemos na infalibilidade de nossas metas, podemos testemunhar alguns erros na administração de alguns conflitos quando surgem divergências de opinião.
Se há uma coisa da qual não podemos nos vangloriar é a respeito da nossa superioridade quanto às crises e dificuldades durante nossas vidas. Mesmo aqueles que sustentam uma saudável convivência, é perfeitamente natural que, vez por outra, também tenham de enfrentar suas falhas.
Por melhores que sejam nossas relações, ainda assim, jamais estaremos livres dos choques de opinião. Cedo ou tarde, o número de pessoas com as quais nos relacionamos cresce e numa família, apesar dos conflitos (o que é normal), não podemos transformar nossa casa numa arena na qual somente o mais forte sobrevive.
Não será na elevação do tom de voz ou na imposição da autoridade que faremos alguém nos ouvir ou ser convencido daquilo que argumentamos. Muitas brigas e debates alcançam drásticos desfechos quando a consciência é dirigida por uma razão irredutível ou sedenta de vencer uma discussão a qualquer custo. Mesmo que para isso seja necessário interromper o discurso da outra pessoa com frases do tipo: “Você sempre diz a mesma coisa!”; “É assim que eu quero que seja!” ou “Você nunca fez isso ou aquilo”… Suprimindo, dessa forma, o direito de fala do outro e sem apresentar uma solução plausível à questão em pauta.
O entendimento diante dos impasses acontece quando há uma troca de ideias e o monólogo cede lugar ao diálogo.
Graças às exigências dos nossos convívios, somos impulsionados a nos “desinstalar” de nossa autosuficiência. Reconhecer nossa fraqueza ou nossa impotência em assimilar algo novo, não minimiza nossa integridade, mas nos faz nos unir, mais uma vez, com a pessoa, seja o cônjuge ou filhos, na intenção do propósito assumido.
Tornar a nossa opinião clara e objetiva – diante dos inevitáveis impasses – é o que faz com que um diálogo flua. Dessa forma, devemos atentar para o modo como tratamos as divergências, pois, a habilidade em resolver uma questão delicada está na maneira como alcançamos seus resultados. Assim, aprenderemos nesse percurso a acolher as ideias da outra pessoa, percebendo que, em muitas ocasiões, “perder” numa discussão pode significar ganhar em conhecimento a partir de outra perspectiva.
Deus abençoe
Dado Moura
http://dadomoura.com/
Viver bem um relacionamento significa assumir o objetivo de um compromisso pautado no equilíbrio. Podemos ter anos de convivência conjugal, sem com isso anular a nossa identidade ao nos relacionarmos com nosso cônjuge.
Dessa forma, no decorrer dos dias, apesar da reta intenção, vamos descobrindo que, apesar do longo convívio, não estamos isentos de desavenças pertinentes às nossas vidas.
Ao iniciarmos uma vida a dois, traçamos projetos e idealizamos uma convivência livre de transtornos, mas, por mais que acreditemos na infalibilidade de nossas metas, podemos testemunhar alguns erros na administração de alguns conflitos quando surgem divergências de opinião.
Se há uma coisa da qual não podemos nos vangloriar é a respeito da nossa superioridade quanto às crises e dificuldades durante nossas vidas. Mesmo aqueles que sustentam uma saudável convivência, é perfeitamente natural que, vez por outra, também tenham de enfrentar suas falhas.
Por melhores que sejam nossas relações, ainda assim, jamais estaremos livres dos choques de opinião. Cedo ou tarde, o número de pessoas com as quais nos relacionamos cresce e numa família, apesar dos conflitos (o que é normal), não podemos transformar nossa casa numa arena na qual somente o mais forte sobrevive.
Não será na elevação do tom de voz ou na imposição da autoridade que faremos alguém nos ouvir ou ser convencido daquilo que argumentamos. Muitas brigas e debates alcançam drásticos desfechos quando a consciência é dirigida por uma razão irredutível ou sedenta de vencer uma discussão a qualquer custo. Mesmo que para isso seja necessário interromper o discurso da outra pessoa com frases do tipo: “Você sempre diz a mesma coisa!”; “É assim que eu quero que seja!” ou “Você nunca fez isso ou aquilo”… Suprimindo, dessa forma, o direito de fala do outro e sem apresentar uma solução plausível à questão em pauta.
O entendimento diante dos impasses acontece quando há uma troca de ideias e o monólogo cede lugar ao diálogo.
Graças às exigências dos nossos convívios, somos impulsionados a nos “desinstalar” de nossa autosuficiência. Reconhecer nossa fraqueza ou nossa impotência em assimilar algo novo, não minimiza nossa integridade, mas nos faz nos unir, mais uma vez, com a pessoa, seja o cônjuge ou filhos, na intenção do propósito assumido.
Tornar a nossa opinião clara e objetiva – diante dos inevitáveis impasses – é o que faz com que um diálogo flua. Dessa forma, devemos atentar para o modo como tratamos as divergências, pois, a habilidade em resolver uma questão delicada está na maneira como alcançamos seus resultados. Assim, aprenderemos nesse percurso a acolher as ideias da outra pessoa, percebendo que, em muitas ocasiões, “perder” numa discussão pode significar ganhar em conhecimento a partir de outra perspectiva.
Deus abençoe
Dado Moura
Nossa melhor oração é a vontade de Deus
"Sei em quem pus a minha confiança" (2 Timóteo 1,12b). O Senhor nos separou para si e para o seu serviço. Nós já não nos pertencemos mais: somos de Deus!
Isso significa que em tudo o que fazemos – trabalhando, conversando, andando, dormindo, estudando, pregando, comendo, enfim, tudo - deve revelar que somos do Senhor e que pertencemos a Ele. Em tudo precisamos agir de acordo com a vontade divina e dar testemunho para nossos irmãos. Até mesmo nosso olhar, sorriso, modo de falar, agir e pensar têm de dar esse testemunho.
Deus nos convida a manter viva em nós a sua Divina Presença em todos os dias de nossas vidas. Onde quer que nos encontremos, a presença do Senhor nos acompanha e nós precisamos refleti-la por meio de todas as atitudes e palavras. Não estamos sozinhos. Esta certeza nos ajuda a não termos medo, porque nosso Deus é um Deus vivo e presente, que está ao nosso lado e caminha conosco.
Todo cristão deve pôr Jesus Cristo no centro de todas as atividades que realiza, pois o nosso trabalho deve ser santificado, santificante e santificador. Nossa melhor oração é a vontade de Deus. Vamos fazer tudo, a partir deste dia, para que em nossas ações Ele se alegre conosco.
Vamos conhecê-Lo cada vez mais, dá-Lo a conhecer e levá-Lo a todos os lugares e pessoas que pudermos. Isso é oração ao ritmo da vida! Isso é trabalho santificado e missão de todos os cristãos.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Isso significa que em tudo o que fazemos – trabalhando, conversando, andando, dormindo, estudando, pregando, comendo, enfim, tudo - deve revelar que somos do Senhor e que pertencemos a Ele. Em tudo precisamos agir de acordo com a vontade divina e dar testemunho para nossos irmãos. Até mesmo nosso olhar, sorriso, modo de falar, agir e pensar têm de dar esse testemunho.
Deus nos convida a manter viva em nós a sua Divina Presença em todos os dias de nossas vidas. Onde quer que nos encontremos, a presença do Senhor nos acompanha e nós precisamos refleti-la por meio de todas as atitudes e palavras. Não estamos sozinhos. Esta certeza nos ajuda a não termos medo, porque nosso Deus é um Deus vivo e presente, que está ao nosso lado e caminha conosco.
Todo cristão deve pôr Jesus Cristo no centro de todas as atividades que realiza, pois o nosso trabalho deve ser santificado, santificante e santificador. Nossa melhor oração é a vontade de Deus. Vamos fazer tudo, a partir deste dia, para que em nossas ações Ele se alegre conosco.
Vamos conhecê-Lo cada vez mais, dá-Lo a conhecer e levá-Lo a todos os lugares e pessoas que pudermos. Isso é oração ao ritmo da vida! Isso é trabalho santificado e missão de todos os cristãos.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Deus quer que todos participem da conversão 27.08.2012
Lemos em Isaías 66,2: “Para quem voltarei o meu olhar, senão para o homem humilde, pacífico, que teme as minhas palavras?”. O Senhor não olha para o exterior, senão para dentro do homem. Ele olha dentro do coração do homem.
No Evangelho de hoje, lemos as três primeiras das sete maldições, com as quais Jesus deixa bem claro a Sua oposição ao ensino tradicional dos escribas e à crença adulterada dos fariseus, mais baseado nas tradições dos homens do que na doutrina divina. Os escribas, ou seja, os intérpretes e catequistas da Lei, e os fariseus, um grupo de observantes rigorosos e muito ligados ao cumprimento formalista e exterior da mesma Lei, e que, por outro lado, são, frequentemente, objeto de graves invectivas da parte de Jesus, não por eles a cumprirem, mas por não lhe entenderem o espírito, e até por guiarem os outros por esse caminho errado.
É preciso que, diante das tentações, comportemo-nos como homens e mulheres fortes no combate. Com o auxílio do Senhor nos tornamos mais do que vencedores. Se cair no pecado, não permaneça nele desencorajado e abatido, mas humilhe-se sem perder a coragem; baixe-se, mas sem se degradar; verta lágrimas sinceras de contrição para lavar as suas imperfeições e faltas, mas sem perder a confiança na misericórdia de Deus, a qual sempre será maior que a nossa ingratidão.
Tome a resolução de se corrigir, mas sem presumir de si próprio, pois só em Deus você deve colocar a sua força. Enfim, reconheça, sinceramente, que, se Deus não fosse a sua couraça e o seu escudo, a sua imprudência teria levado você a cometer toda espécie de pecados.
Não se espante com as suas fraquezas. Aceite-se tal como é. Corra das suas infidelidades para com Deus, mas confie n’Ele e abandone-se tranquilamente a Ele, como uma criança nos braços da mãe.
Percorramos todas as épocas e veremos que, de geração em geração, o Mestre ofereceu a possibilidade de conversão a todos quantos queriam voltar-se para Ele. Noé pregou a conversão, e aqueles que o escutaram foram salvos. Jonas anunciou aos ninivitas a destruição que os ameaçava; eles arrependeram-se dos seus pecados, apaziguaram a Deus e apesar de Lhe serem estranhos alcançaram, por suas súplicas, a salvação.
Por Sua vontade onipotente, Deus quer que todos aqueles a quem Ele ama participem da conversão. É por isso que devemos obedecer à Sua magnífica e gloriosa vontade. Imploremos, humildemente, a Sua misericórdia e a Sua bondade; confiemo-nos à Sua compaixão abandonando as preocupações frívolas, a discórdia e a inveja que só conduzem à morte.
Permaneçamos humildes, meus irmãos, rejeitemos todos os sentimentos de orgulho, de jactância, de vaidade e cólera. Agarremo-nos firmemente aos preceitos e aos mandamentos do Senhor Jesus, tornando-nos dóceis e humildes diante das Suas Palavras. Eis o que diz a Palavra Sagrada: “Para quem voltarei o meu olhar, senão para o homem humilde, pacifico que teme as minhas palavras?”
Padre Bantu Mendonça
No Evangelho de hoje, lemos as três primeiras das sete maldições, com as quais Jesus deixa bem claro a Sua oposição ao ensino tradicional dos escribas e à crença adulterada dos fariseus, mais baseado nas tradições dos homens do que na doutrina divina. Os escribas, ou seja, os intérpretes e catequistas da Lei, e os fariseus, um grupo de observantes rigorosos e muito ligados ao cumprimento formalista e exterior da mesma Lei, e que, por outro lado, são, frequentemente, objeto de graves invectivas da parte de Jesus, não por eles a cumprirem, mas por não lhe entenderem o espírito, e até por guiarem os outros por esse caminho errado.
É preciso que, diante das tentações, comportemo-nos como homens e mulheres fortes no combate. Com o auxílio do Senhor nos tornamos mais do que vencedores. Se cair no pecado, não permaneça nele desencorajado e abatido, mas humilhe-se sem perder a coragem; baixe-se, mas sem se degradar; verta lágrimas sinceras de contrição para lavar as suas imperfeições e faltas, mas sem perder a confiança na misericórdia de Deus, a qual sempre será maior que a nossa ingratidão.
Tome a resolução de se corrigir, mas sem presumir de si próprio, pois só em Deus você deve colocar a sua força. Enfim, reconheça, sinceramente, que, se Deus não fosse a sua couraça e o seu escudo, a sua imprudência teria levado você a cometer toda espécie de pecados.
Não se espante com as suas fraquezas. Aceite-se tal como é. Corra das suas infidelidades para com Deus, mas confie n’Ele e abandone-se tranquilamente a Ele, como uma criança nos braços da mãe.
Percorramos todas as épocas e veremos que, de geração em geração, o Mestre ofereceu a possibilidade de conversão a todos quantos queriam voltar-se para Ele. Noé pregou a conversão, e aqueles que o escutaram foram salvos. Jonas anunciou aos ninivitas a destruição que os ameaçava; eles arrependeram-se dos seus pecados, apaziguaram a Deus e apesar de Lhe serem estranhos alcançaram, por suas súplicas, a salvação.
Por Sua vontade onipotente, Deus quer que todos aqueles a quem Ele ama participem da conversão. É por isso que devemos obedecer à Sua magnífica e gloriosa vontade. Imploremos, humildemente, a Sua misericórdia e a Sua bondade; confiemo-nos à Sua compaixão abandonando as preocupações frívolas, a discórdia e a inveja que só conduzem à morte.
Permaneçamos humildes, meus irmãos, rejeitemos todos os sentimentos de orgulho, de jactância, de vaidade e cólera. Agarremo-nos firmemente aos preceitos e aos mandamentos do Senhor Jesus, tornando-nos dóceis e humildes diante das Suas Palavras. Eis o que diz a Palavra Sagrada: “Para quem voltarei o meu olhar, senão para o homem humilde, pacifico que teme as minhas palavras?”
Padre Bantu Mendonça
Salmo do dia Salmo (Salmos 95) Segunda-Feira, 27 de Agosto de 2012
— Anunciai as maravilhas do Senhor entre todas as nações!
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
— Pois Deus é grande e muito digno de louvor, é mais terrível e maior que os outros deuses; porque um nada são os deuses dos pagãos. Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus.
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
— Pois Deus é grande e muito digno de louvor, é mais terrível e maior que os outros deuses; porque um nada são os deuses dos pagãos. Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus.
EDUCADOS PARA A VIDA A DOIS
Alguns rapazes e moças poderiam se casar, mas optaram pelo celibato por questão de vocação. Trocaram o círculo pelo âmbito. Vale dizer: saberiam viver no círculo familiar tão bem quanto seus pais e irmãos, mas a fé no Reino de Deus e na grande família humana os leva a ampliar seu afeto. Servem a todas as famílias e a todos os filhos sem ter a sua ou os seus. Tem a ver com fé e vocação.
Alguns rapazes e moças não deveriam se casar. Não, enquanto não aprenderem a ceder e a perder. Não basta querer o prazer do sexo, nem o prazer de ter filhos. Primeiro teriam que se mostrar capazes de viver junto com alguém do outro sexo para criar os filhos com os valores que cabeça de homem e de mulher lhes possa dar. Os eternos vitoriosos deveriam viver sozinhos por toda a vida para saborear egoisticamente cada uma de suas vitórias, já que não conseguem partilhar suas vidas nem aplaudir as luzes dos outros.
Quem foi educado para conseguir tudo o que pede e tudo o que quer não está apto para a vida a dois, porque o matrimônio é esta quase simbiose de homem e mulher na qual ambos cedem e ambos conquistam, preferivelmente, juntos. Isto só se consegue quando os dois são capazes de amar. Nenhum deles pode amar pelos dois. Tem duas vertentes o rio da família.
Quando o evangelista diz que Jesus declarou o matrimônio o chamado para ser uma só carne ( Mt 19,5) e quando Neemias e (5,5) e Jeremias, 32,22 profetizam sobre a união de carnes e que Deus é Deus de toda a carne, falam do círculo e do âmbito. Falam de consanguinidade e de afinidade. Nada disso se consegue sem desprendimento.
O namoro deveria ser o tempo em que ele e ela percebem se a outra pessoa é capaz de uma vida a dois pelo tempo que durarem as duas vidas. Se na cabeça de um deles aquele amor tem prazo haverá o risco em gerar filhos e não conseguir educá-los juntos. Terão criado filhos para sofrer. Decidem desde o começo que darão só aos filhos o melhor possível, mas não o sacrifício de uma vida a dois. Uma coisa é o matrimônio que não deu certo e outra, o calculado, que tem prazo e data de validade. Casar por enquanto é o mesmo que não casar porque amor condicional não é amor. Chame-se ao arranjo de contrato, mas não de matrimônio. É isto que os católicos querem saber quando o sacerdote pergunta se aquele enlace é por toda a vida.
Pessoa com garantia absoluta não existe, mas com suficiente garantia, sim. E capacidade de amar e conviver é garantia suficiente para uma vida a dois.
Alguns rapazes e moças não deveriam se casar. Não, enquanto não aprenderem a ceder e a perder. Não basta querer o prazer do sexo, nem o prazer de ter filhos. Primeiro teriam que se mostrar capazes de viver junto com alguém do outro sexo para criar os filhos com os valores que cabeça de homem e de mulher lhes possa dar. Os eternos vitoriosos deveriam viver sozinhos por toda a vida para saborear egoisticamente cada uma de suas vitórias, já que não conseguem partilhar suas vidas nem aplaudir as luzes dos outros.
Quem foi educado para conseguir tudo o que pede e tudo o que quer não está apto para a vida a dois, porque o matrimônio é esta quase simbiose de homem e mulher na qual ambos cedem e ambos conquistam, preferivelmente, juntos. Isto só se consegue quando os dois são capazes de amar. Nenhum deles pode amar pelos dois. Tem duas vertentes o rio da família.
Quando o evangelista diz que Jesus declarou o matrimônio o chamado para ser uma só carne ( Mt 19,5) e quando Neemias e (5,5) e Jeremias, 32,22 profetizam sobre a união de carnes e que Deus é Deus de toda a carne, falam do círculo e do âmbito. Falam de consanguinidade e de afinidade. Nada disso se consegue sem desprendimento.
O namoro deveria ser o tempo em que ele e ela percebem se a outra pessoa é capaz de uma vida a dois pelo tempo que durarem as duas vidas. Se na cabeça de um deles aquele amor tem prazo haverá o risco em gerar filhos e não conseguir educá-los juntos. Terão criado filhos para sofrer. Decidem desde o começo que darão só aos filhos o melhor possível, mas não o sacrifício de uma vida a dois. Uma coisa é o matrimônio que não deu certo e outra, o calculado, que tem prazo e data de validade. Casar por enquanto é o mesmo que não casar porque amor condicional não é amor. Chame-se ao arranjo de contrato, mas não de matrimônio. É isto que os católicos querem saber quando o sacerdote pergunta se aquele enlace é por toda a vida.
Pessoa com garantia absoluta não existe, mas com suficiente garantia, sim. E capacidade de amar e conviver é garantia suficiente para uma vida a dois.
Santo do dia 27 de agosto Santa Mônica
Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.
Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.
E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".
Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.
Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado freqüentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.
Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha cinqüenta e seis anos.
O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.
Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.
E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".
Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.
Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado freqüentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.
Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha cinqüenta e seis anos.
O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.
Comentário do Evangelho Dia: 27/08/2012
"Ai de vós..."
Após uma fala de Jesus às multidões e aos discípulos advertindo sobre a falsidade dos chefes religiosos de Israel, Mateus apresenta sete increpações (três no texto de hoje) dirigidas aos escribas e fariseus. Elas iniciam-se com a forma do lamento "ai de vós...". Esta expressão é encontrada no Antigo Testamento, dirigida aos que se afastam de Deus e praticam a iniquidade.
A forma literária deste texto de Mateus se aproxima das advertências do profeta Isaías (5,8-22). Em cada uma delas, Jesus especifica os destinatários: "escribas e fariseus", que são qualificados de "hipócritas". A hipocrisia é característica do sistema religioso representado pelos chefes religiosos que se fecham em seu prestígio e poder, rejeitando a proposta libertadora e vivificante de Jesus.
As advertências destes "ais" têm como alvo, também, os membros da própria comunidade de Mateus, com discípulos oriundos do judaísmo, para que não retornem à antiga prática a que haviam renunciado.
A forma literária deste texto de Mateus se aproxima das advertências do profeta Isaías (5,8-22). Em cada uma delas, Jesus especifica os destinatários: "escribas e fariseus", que são qualificados de "hipócritas". A hipocrisia é característica do sistema religioso representado pelos chefes religiosos que se fecham em seu prestígio e poder, rejeitando a proposta libertadora e vivificante de Jesus.
As advertências destes "ais" têm como alvo, também, os membros da própria comunidade de Mateus, com discípulos oriundos do judaísmo, para que não retornem à antiga prática a que haviam renunciado.
José Raimundo Oliva
Evangelho do dia 27/08/2012
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês fecham a porta do Reino do Céu para os outros, mas vocês mesmos não entram, nem deixam que entrem os que estão querendo entrar.
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês exploram as viúvas e roubam os seus bens e, para disfarçarem, fazem longas orações! Por isso o castigo de vocês será pior!]
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês atravessam os mares e viajam por todas as terras a fim de procurar converter uma pessoa para a sua religião. E, quando conseguem, tornam essa pessoa duas vezes mais merecedora do inferno do que vocês mesmos.
- Ai de vocês, guias cegos! Pois vocês ensinam assim: "Se alguém jurar pelo Templo, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se alguém jurar pelo ouro do Templo, então é obrigado a cumprir o que jurou." Tolos e cegos! Qual é mais importante: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? Vocês também ensinam isto: "Se alguém jurar pelo altar, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se jurar pela oferta que está no altar, então é obrigado a cumprir o que jurou." Cegos! Qual é mais importante: a oferta ou o altar que santifica a oferta? Por isso, quando alguém jura pelo altar, está jurando pelo altar e por todas as ofertas que estão em cima dele. Quando alguém jura pelo Templo, está jurando pelo Templo e por Deus, que mora ali.
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês exploram as viúvas e roubam os seus bens e, para disfarçarem, fazem longas orações! Por isso o castigo de vocês será pior!]
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês atravessam os mares e viajam por todas as terras a fim de procurar converter uma pessoa para a sua religião. E, quando conseguem, tornam essa pessoa duas vezes mais merecedora do inferno do que vocês mesmos.
- Ai de vocês, guias cegos! Pois vocês ensinam assim: "Se alguém jurar pelo Templo, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se alguém jurar pelo ouro do Templo, então é obrigado a cumprir o que jurou." Tolos e cegos! Qual é mais importante: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? Vocês também ensinam isto: "Se alguém jurar pelo altar, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se jurar pela oferta que está no altar, então é obrigado a cumprir o que jurou." Cegos! Qual é mais importante: a oferta ou o altar que santifica a oferta? Por isso, quando alguém jura pelo altar, está jurando pelo altar e por todas as ofertas que estão em cima dele. Quando alguém jura pelo Templo, está jurando pelo Templo e por Deus, que mora ali.
Leitura Orante
Mt 23,13-22 - Hipócritas: dizem e não fazem
Preparo-me para a Leitura, rezando com todos os internautas:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos, pela grande rede da internet,
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 23,13-22 e observo pessoas, palavras de Jesus aos fariseus.
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês fecham a porta do Reino do Céu para os outros, mas vocês mesmos não entram, nem deixam que entrem os que estão querendo entrar.
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês exploram as viúvas e roubam os seus bens e, para disfarçarem, fazem longas orações! Por isso o castigo de vocês será pior!
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês atravessam os mares e viajam por todas as terras a fim de procurar converter uma pessoa para a sua religião. E, quando conseguem, tornam essa pessoa duas vezes mais merecedora do inferno do que vocês mesmos.
- Ai de vocês, guias cegos! Pois vocês ensinam assim: "Se alguém jurar pelo Templo, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se alguém jurar pelo ouro do Templo, então é obrigado a cumprir o que jurou." Tolos e cegos! Qual é mais importante: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? Vocês também ensinam isto: "Se alguém jurar pelo altar, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se jurar pela oferta que está no altar, então é obrigado a cumprir o que jurou." Cegos! Qual é mais importante: a oferta ou o altar que santifica a oferta? Por isso, quando alguém jura pelo altar, está jurando pelo altar e por todas as ofertas que estão em cima dele. Quando alguém jura pelo Templo, está jurando pelo Templo e por Deus, que mora ali.
Jesus diz uma série de "ais" aos fariseus. Têm um tom de censura, de lamento, de pesar. O primeiro tem uma ligação ou referência ao próximo. Jesus fala do juramento. Uma coisa é jurar pelo altar e outra pelo Templo. É preciso distinguir. E Jesus fala também de uma coisa terrível: manipular as consciências, impor obrigações aos outros. Mais grave ainda: não observar o que se impõe aos outros. Assim faziam muitos fariseus. Apoderavam-se da "chave da consciência religiosa".
2. Leitura (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Minha vida reflete o que o texto diz ou há contradições? O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
Os bispos da América Latina disseram em Aparecida: "Para não cair na armadilha de nos fechar em nós mesmos, devemos nos formar como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir "á outra margem", àquela na qual Cristo não é ainda reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente". (DAp 376)
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria,
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou demonstrar pela vida que o amor de Deus se revela pela corência e no amor ao próximo.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
sábado, 25 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Ingratidão a resposta que mata o amor
Um relacionamento em que não há reciprocidade nos bons modos, dificilmente poderá evoluir além da tolerância.
Conforme definição do dicionário, gratidão é o “reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um favor ou auxílio”. Em outras palavras, é alguém mostrar-se agradecido por aquilo que lhe foi dado como um benefício.
Se perguntarmos às pessoas se elas se acham ingratas, talvez por vergonha ou por não se dar conta disso, a maioria não admita tal característica em sua personalidade.
Quase sempre, a ingratidão é manifestada por meio de pequenas atitudes. Para quem é vítima desse destrato, tal ato é sinal de pobre retribuição ao carinho recebido e, na maioria dos casos, uma grande falta de educação.
Há pessoas que, simplesmente, pelo fato de estarem comprando algo, se comportam como se não necessitassem ser corteses com o vendedor. Dando-nos a impressão de terem abandonado as boas maneiras em casa.
Tudo aquilo que vivemos ou fazemos é reflexo de coisas que se tornaram comuns a partir de experiências vividas em casa. Como diz o ditado popular: “O uso do cachimbo deixa a boca torta”. Se alguém não tem o hábito de ser dócil com um atendente de uma loja, restaurante ou posto de gasolina, por exemplo, logo, imaginamos que seu comportamento não deva ser diferente com as pessoas mais próximas, incluindo as de casa.
Um relacionamento em que não há reciprocidade nos bons modos, dificilmente poderá evoluir além da tolerância, porque será regido apenas pelas práticas da boa educação. Como já estudamos na escola, para toda ação há uma reação, entretanto, muitas vezes, parece que nos esquecemos dessa regra quando saímos das leis da física e entramos nas relações interpessoais.
Dentro do convívio, ao percebermos constantes respostas de indiferenças e ingratidão da parte de quem prestamos algum favor, com o tempo, naturalmente, nosso interesse em continuar lhe ajudando diminuirá.
Por outro lado, os sinais de afabilidade, presteza e reconhecimento, manifestados em nossos diferentes níveis de relacionamentos, alimentam e potencializam o nosso desejo de estreitar os laços favorecidos pela convivência. Vamos aprendendo, pouco a pouco, com essa proximidade a aprimorar nosso modo de ser.
No que diz respeito aos nossos hábitos pouco virtuosos, tentemos nos encarregar de extirpá-los de nossa vida, já que não produzem bons frutos.
O bom entrosamento em nossos relacionamentos cresce à medida que as pessoas se dispõem a nutri-los com pequenos gestos de carinho. No entanto, quem insiste em fechar-se em si e em suas verdades, certamente, já deve ter percebido a superficialidade e a frieza do tratamento recebido e os poucos amigos conquistados. Isso acontece em razão da falta de interesse e reciprocidade destas em viver um vínculo mais profundo nos relacionamentos, além dos estabelecidos pelas situações exigidas no trabalho, na escola ou em outras atividades sociais.
Amar é um esforço que passa pela atitude de nos reconhecermos gratos por aquilo que recebemos. Não tenho dúvida de que a gratidão é a alma do relacionamento, o ingrediente que ajuda na construção de compromissos duradouros. Dessa forma, se não nos esforçarmos para dar uma resposta diferente aos novos desafios da convivência correremos o risco de esvaziar o nosso círculo de amizades e maior será o desgaste dentro dos demais relacionamentos já estabelecidos.
Um abraço
Dado Moura
http://dadomoura.com/
Conforme definição do dicionário, gratidão é o “reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um favor ou auxílio”. Em outras palavras, é alguém mostrar-se agradecido por aquilo que lhe foi dado como um benefício.
Se perguntarmos às pessoas se elas se acham ingratas, talvez por vergonha ou por não se dar conta disso, a maioria não admita tal característica em sua personalidade.
Quase sempre, a ingratidão é manifestada por meio de pequenas atitudes. Para quem é vítima desse destrato, tal ato é sinal de pobre retribuição ao carinho recebido e, na maioria dos casos, uma grande falta de educação.
Há pessoas que, simplesmente, pelo fato de estarem comprando algo, se comportam como se não necessitassem ser corteses com o vendedor. Dando-nos a impressão de terem abandonado as boas maneiras em casa.
Tudo aquilo que vivemos ou fazemos é reflexo de coisas que se tornaram comuns a partir de experiências vividas em casa. Como diz o ditado popular: “O uso do cachimbo deixa a boca torta”. Se alguém não tem o hábito de ser dócil com um atendente de uma loja, restaurante ou posto de gasolina, por exemplo, logo, imaginamos que seu comportamento não deva ser diferente com as pessoas mais próximas, incluindo as de casa.
Um relacionamento em que não há reciprocidade nos bons modos, dificilmente poderá evoluir além da tolerância, porque será regido apenas pelas práticas da boa educação. Como já estudamos na escola, para toda ação há uma reação, entretanto, muitas vezes, parece que nos esquecemos dessa regra quando saímos das leis da física e entramos nas relações interpessoais.
Dentro do convívio, ao percebermos constantes respostas de indiferenças e ingratidão da parte de quem prestamos algum favor, com o tempo, naturalmente, nosso interesse em continuar lhe ajudando diminuirá.
Por outro lado, os sinais de afabilidade, presteza e reconhecimento, manifestados em nossos diferentes níveis de relacionamentos, alimentam e potencializam o nosso desejo de estreitar os laços favorecidos pela convivência. Vamos aprendendo, pouco a pouco, com essa proximidade a aprimorar nosso modo de ser.
No que diz respeito aos nossos hábitos pouco virtuosos, tentemos nos encarregar de extirpá-los de nossa vida, já que não produzem bons frutos.
O bom entrosamento em nossos relacionamentos cresce à medida que as pessoas se dispõem a nutri-los com pequenos gestos de carinho. No entanto, quem insiste em fechar-se em si e em suas verdades, certamente, já deve ter percebido a superficialidade e a frieza do tratamento recebido e os poucos amigos conquistados. Isso acontece em razão da falta de interesse e reciprocidade destas em viver um vínculo mais profundo nos relacionamentos, além dos estabelecidos pelas situações exigidas no trabalho, na escola ou em outras atividades sociais.
Amar é um esforço que passa pela atitude de nos reconhecermos gratos por aquilo que recebemos. Não tenho dúvida de que a gratidão é a alma do relacionamento, o ingrediente que ajuda na construção de compromissos duradouros. Dessa forma, se não nos esforçarmos para dar uma resposta diferente aos novos desafios da convivência correremos o risco de esvaziar o nosso círculo de amizades e maior será o desgaste dentro dos demais relacionamentos já estabelecidos.
Um abraço
Dado Moura
http://dadomoura.com/
Salmo (Salmos 144) Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2012
— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos Santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
— Para espalhar vossos prodígios entre os homens, e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração!
— É justo o Senhor em seus caminhos, é Santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.
— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos Santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
— Para espalhar vossos prodígios entre os homens, e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração!
— É justo o Senhor em seus caminhos, é Santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.
Profundos e envolventes
Procuram-se pregadores, locutores e apresentadores profundos, dinâmicos, envolventes. Eles já existem, mas precisamos de alguns milhares. Não precisam ser doutores, nem gênios da comunicação, mas espera-se que gostem de livros. Mais do que isso: precisam gostar de livros profundos e ricos de informação e catequese e não apenas de livros de testemunho de vida!
Procuram-se pregadores e locutores que leiam muito e tenham sede de saber. Tenham cultura razoável para passar informações seguras aos seus ouvintes e telespectadores. Leiam muitos livros do seu movimento e muitos livros de outros movimentos da Igreja. Leiam os grandes teólogos da Igreja e não apenas os da sua corrente de espiritualidade. Conheçam História, Teologia, Filosofia, Sociologia, Pedagogia, Psicologia, Antropologia...Com, ou sem diploma ou título, conheçam os livros mais indicados pelos estudiosos da fé.
Procuram-se pregadores, locutores e animadores católicos que não se repitam demais. Não falem quase nunca de si mesmos e falem pouco de sua família. Há outros santos na Igreja! Falem muito mais dos santos, dos mártires e dos que marcaram a História da Igreja.
Espera-se deles que conheçam pelo menos 30 documentos da Igreja, os principais, e passem a informação ao seu público. Fujam de elogios, bajulações, prêmios, chaves da cidade e títulos honoríficos. Se aceitarem, seja sob orientação de seus colegas e superiores. Seus sermões ou programas sejam dinâmicos. Que o povo perceba que não pararam de ler!
Não digam, amanhã, as mesmas coisas do jeito que disseram hoje, ontem, ou há cinco anos. Haja novidade no seu discurso, porque material existe para cem anos, se o quiserem. Ao invés de falar de si, gastem mais tempo lendo páginas interessantes de algum livro.
Valorizem os irmãos especialistas, cujos escritos aprofundam a cultura católica. Transmitam a vasta riqueza espiritual da nossa Igreja: de toda a Igreja e não apenas de seu grupo! Gravem e revejam o que disseram nos últimos meses. Assim saberão se são repetitivos demais e se, de fato, prepararam sua comunicação. Verão, então, se não improvisam demais e se vão para o trabalho com ou sem bagagem e lastro.
Quantos livros leram no último ano? Que documentos estudaram? A quem convidaram? Procuram-se apresentadores e apresentadoras, animadores e animadoras que estudam! Não é que não existam! É que infelizmente, não são muitos... A estante deles os trai!Corrijam-me se, por acaso, carreguei nas tintas! Falta leitura a milhares de comunicadores da fé!
Procuram-se pregadores e locutores que leiam muito e tenham sede de saber. Tenham cultura razoável para passar informações seguras aos seus ouvintes e telespectadores. Leiam muitos livros do seu movimento e muitos livros de outros movimentos da Igreja. Leiam os grandes teólogos da Igreja e não apenas os da sua corrente de espiritualidade. Conheçam História, Teologia, Filosofia, Sociologia, Pedagogia, Psicologia, Antropologia...Com, ou sem diploma ou título, conheçam os livros mais indicados pelos estudiosos da fé.
Procuram-se pregadores, locutores e animadores católicos que não se repitam demais. Não falem quase nunca de si mesmos e falem pouco de sua família. Há outros santos na Igreja! Falem muito mais dos santos, dos mártires e dos que marcaram a História da Igreja.
Espera-se deles que conheçam pelo menos 30 documentos da Igreja, os principais, e passem a informação ao seu público. Fujam de elogios, bajulações, prêmios, chaves da cidade e títulos honoríficos. Se aceitarem, seja sob orientação de seus colegas e superiores. Seus sermões ou programas sejam dinâmicos. Que o povo perceba que não pararam de ler!
Não digam, amanhã, as mesmas coisas do jeito que disseram hoje, ontem, ou há cinco anos. Haja novidade no seu discurso, porque material existe para cem anos, se o quiserem. Ao invés de falar de si, gastem mais tempo lendo páginas interessantes de algum livro.
Valorizem os irmãos especialistas, cujos escritos aprofundam a cultura católica. Transmitam a vasta riqueza espiritual da nossa Igreja: de toda a Igreja e não apenas de seu grupo! Gravem e revejam o que disseram nos últimos meses. Assim saberão se são repetitivos demais e se, de fato, prepararam sua comunicação. Verão, então, se não improvisam demais e se vão para o trabalho com ou sem bagagem e lastro.
Quantos livros leram no último ano? Que documentos estudaram? A quem convidaram? Procuram-se apresentadores e apresentadoras, animadores e animadoras que estudam! Não é que não existam! É que infelizmente, não são muitos... A estante deles os trai!Corrijam-me se, por acaso, carreguei nas tintas! Falta leitura a milhares de comunicadores da fé!
Santo do dia 24 de agosto Santa Joana Antida Thouret
Fundou o Instituto das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo |
Aos dezesseis anos, sua mãe morreu. Ficou tão abalada que só encontrou amparo na imensa devoção que dedicava à Virgem Maria. Assim, teve de assumir as responsabilidades da casa e da família, da qual cuidou com muito amor e determinação. Porém a vocação falava mais alto no seu coração, que já havia entregue a Jesus. Chorou muito até que seu pai permitisse seu ingresso definitivo no convento. Tinha vinte e dois anos de idade quando foi fazer seu noviciado no Convento das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris.
Naquela época, era normal a noviça ser submetida aos trabalhos pesados da comunidade. Assim foi com Joana, que, em função da mudança de clima e do grande esforço físico, acabou adoecendo gravemente. Temendo ser enviada de volta para a casa paterna, rezou muito pedindo a Deus que a curasse. Foi atendida por meio de uma dedicada enfermeira, que a tratou com medicação especial. Em 1788, recebeu o hábito religioso das vicentinas.
Depois disso, Joana andou pelo mundo pregando a Palavra de Deus, fazendo caridade, tratando dos doentes, mas principalmente sendo perseguida. Havia estourado a Revolução na França, o clima anticlerical tornava a vida dos religiosos um verdadeiro terror. Muitos sacerdotes, religiosos e fiéis da Igreja foram denunciados, perseguidos, torturados e condenados à morte por guilhotina. Tinha vinte e oito anos quando se viu atirada à rua junto com outras religiosas. Joana ficou sem ter para onde ir. Junto com outras companheiras, foi para a Suíça e, depois, para a Alemanha, voltando novamente para a Suíça.
Em 1797, fixou-se em Besançon, onde fundou uma escola para meninas, mas sem deixar de cuidar dos enfermos. Entretanto os revolucionários descobriram-na e teve de esconder-se por dois anos. Em 1799, pôde retornar e, junto com quatro religiosas, fundou outra escola com farmácia, formando o primeiro núcleo do Instituto das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Logo as discípulas de Joana Antida aumentaram e a nova congregação expandiu-se pela França, Suíça, Sabóia e Nápoles.
Depois disso, em 1810, foi enviada para assumir a direção de um grande hospital de Nápoles, onde Joana Antida passou a última etapa de sua vida, empreendendo intensa atividade, abrindo muitos institutos, desenvolvendo sua congregação. A fundadora morreu no dia 24 de agosto de 1826, no seu convento de Nápoles, rodeada por suas religiosas. O papa Pio XI proclamou-a santa em 1934, e indicou sua celebração para o dia de sua morte.
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