Pais que amam demais a um filho forçosamente acabam amando de menos os outros. No Livro do Gênesis, do capítulo 37 ao 50 há uma historia triste mas bonita porque acabou em reconciliação. Tem tudo a ver com a vida em família. Debrucemo-nos sobre ela.
Jacó não era um mau sujeito, mas tinha lá os seus pecados... Mimado pela mãe, fez urna coisa muito suja contra seu irmão Esaú e contra seu pai Isaque. Enganou-os Foi malandro e falso e sua mãe o ajudou a mentir. Por lei, o direito de sucessão era de Esaú, seu irmão gêmeo, mas o primeiro a nascer. Jacó se fez passar por Esaú e ganhou do pai Isaque a promessa e a bênção que de direito a Esaú pertenciam. Esaú demorou a perdoá-lo por isso. Até juras de morte aconteceram. Vieram longe um do outro para que não terminasse em fratricídio. Muitos anos depois Jacó pediu perdão e Esaú perdoou.
Mas Jacó parece que não aprendeu. Cresceu, casou-se, teve doze filhos e imitou a mãe. Preferiu um deles aos demais. Amou José mais do que aos outros onze. O menino se dava ao luxo de sonhar e vadiar pela casa, enquanto os irmãos se ralavam no campo. Ninguém gosta disso e Jacó devia saber. Mas não quis, porque, um dia, acabou dando ao filho especial um manto multicolorido e psicodélico. Para os outros: nada!
Aquilo foi a gota d'água. Os outros perderam a cabeça. Para o queridinho do papai tratamento de príncipe, para nós , tratamento de empregado!... "É assim, é? Pois isso não vai ficar desse jeito! Não dessa vez!" Um deles decidiu matar José que, mimado como era, nem percebia.o que suas palavras causavam nos irmãos. Podia ser profeta, mas tinha muito que aprender na vida.
Não fosse por Rubem os ouros teriam cometido um bárbaro fratricídio. Reclamar , sim, mas matar um irmão? Que é isso manos? Era demais! Sugeriu que o vendessem como escravo a uma caravana e dissessem ao pai que o filho preferido morrera nas garras de um leão. Dito e feito, ganharam seu dinheiro sujo e livraram-se do irmão preferido e queridinho do papai.
Deus, porém, deu uma lição a todos: ao pai Jacó que exagerara no amor por um dos filhos; ao sonhador José, que gostava se sentir-se mais eleito e mais especial do que os outros, tivesse ou não tivesse mais talento -Coisa que aliás alguns pregadores modernos andam ensinando pela televisão- ... e aos outros irmãos que levaram sua revolta à loucura de querer matar e finalmente vender como escravo o irmão humildemente vaidoso e metido a besta.
José passou um longo tempo no cárcere e sofreu muito na vida. Amadureceu com isso e aprendeu a respeitar seus irmãos. Chegou a vice-rei do Egito, mas agora, com outra cabeça. Os irmãos e o pai ralaram de fome. Sobretudo os irmãos quase assassinos, nunca mais esqueceram de sua vingança exagerada e maluca. Dariam tudo para reencontrar o irmão que venderam como escravo... Reencontraram, e do resto já sabemos. Fizeram as pazes e todos se converteram para a fraternidade. O pai Jacó, já muito velho, converteu-se para a paternidade.
Moral da estória: Jacó aprendeu que não é possível amar de canequinha, dando exatamente o mesmo amor para cada filho, mas os pais podem fazer um esforço para tratar os filhos com justiça e igualdade. Há pais que escandalosamente protegem uma filha ou um filho enquanto pisam nos outros. E isso não é ser pai nem mãe. Acabam prejudicando sua cria preferida e as outras crias abandonadas. José aprendeu que não se sai por aí diminuindo a luz dos irmãos e achando-se mais do que eles. Os outros irmãos aprenderam que revolta tem limite. Afinal não é com vingança e violência que resolvem problemas familiares.
Jacó não era um mau sujeito, mas tinha lá os seus pecados... Mimado pela mãe, fez urna coisa muito suja contra seu irmão Esaú e contra seu pai Isaque. Enganou-os Foi malandro e falso e sua mãe o ajudou a mentir. Por lei, o direito de sucessão era de Esaú, seu irmão gêmeo, mas o primeiro a nascer. Jacó se fez passar por Esaú e ganhou do pai Isaque a promessa e a bênção que de direito a Esaú pertenciam. Esaú demorou a perdoá-lo por isso. Até juras de morte aconteceram. Vieram longe um do outro para que não terminasse em fratricídio. Muitos anos depois Jacó pediu perdão e Esaú perdoou.
Mas Jacó parece que não aprendeu. Cresceu, casou-se, teve doze filhos e imitou a mãe. Preferiu um deles aos demais. Amou José mais do que aos outros onze. O menino se dava ao luxo de sonhar e vadiar pela casa, enquanto os irmãos se ralavam no campo. Ninguém gosta disso e Jacó devia saber. Mas não quis, porque, um dia, acabou dando ao filho especial um manto multicolorido e psicodélico. Para os outros: nada!
Aquilo foi a gota d'água. Os outros perderam a cabeça. Para o queridinho do papai tratamento de príncipe, para nós , tratamento de empregado!... "É assim, é? Pois isso não vai ficar desse jeito! Não dessa vez!" Um deles decidiu matar José que, mimado como era, nem percebia.o que suas palavras causavam nos irmãos. Podia ser profeta, mas tinha muito que aprender na vida.
Não fosse por Rubem os ouros teriam cometido um bárbaro fratricídio. Reclamar , sim, mas matar um irmão? Que é isso manos? Era demais! Sugeriu que o vendessem como escravo a uma caravana e dissessem ao pai que o filho preferido morrera nas garras de um leão. Dito e feito, ganharam seu dinheiro sujo e livraram-se do irmão preferido e queridinho do papai.
Deus, porém, deu uma lição a todos: ao pai Jacó que exagerara no amor por um dos filhos; ao sonhador José, que gostava se sentir-se mais eleito e mais especial do que os outros, tivesse ou não tivesse mais talento -Coisa que aliás alguns pregadores modernos andam ensinando pela televisão- ... e aos outros irmãos que levaram sua revolta à loucura de querer matar e finalmente vender como escravo o irmão humildemente vaidoso e metido a besta.
José passou um longo tempo no cárcere e sofreu muito na vida. Amadureceu com isso e aprendeu a respeitar seus irmãos. Chegou a vice-rei do Egito, mas agora, com outra cabeça. Os irmãos e o pai ralaram de fome. Sobretudo os irmãos quase assassinos, nunca mais esqueceram de sua vingança exagerada e maluca. Dariam tudo para reencontrar o irmão que venderam como escravo... Reencontraram, e do resto já sabemos. Fizeram as pazes e todos se converteram para a fraternidade. O pai Jacó, já muito velho, converteu-se para a paternidade.
Moral da estória: Jacó aprendeu que não é possível amar de canequinha, dando exatamente o mesmo amor para cada filho, mas os pais podem fazer um esforço para tratar os filhos com justiça e igualdade. Há pais que escandalosamente protegem uma filha ou um filho enquanto pisam nos outros. E isso não é ser pai nem mãe. Acabam prejudicando sua cria preferida e as outras crias abandonadas. José aprendeu que não se sai por aí diminuindo a luz dos irmãos e achando-se mais do que eles. Os outros irmãos aprenderam que revolta tem limite. Afinal não é com vingança e violência que resolvem problemas familiares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário